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Defensores de novo referendo sobre Brexit procuram apoio dos Trabalhistas

O movimento People's Vote (Voto do Povo), que defende a realização de um segundo referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, vai pedir o apoio dos Trabalhistas, anunciou hoje a BBC.

Defensores de novo referendo sobre Brexit procuram apoio dos Trabalhistas
Notícias ao Minuto

12:22 - 27/08/18 por Lusa

Mundo Reino Unido

A campanha People's Vote pretende que os deputados e os ativistas que desejam um novo referendo apresentem uma moção na conferência anual do partido Trabalhista, que se realiza em Liverpool entre 23 e 26 de setembro, para um apoio oficial.

Segundo a BBC, que cita um documento interno da campanha pró-novo referendo, o movimento, que tem sido muito ativo nos últimos meses perante a incerteza sobre se haverá ou não um acordo do Brexit, salienta, no entanto, que não pretende mudar a liderança do partido Trabalhista, dirigido por Jeremy Corbyn.

O People's Vote considera que a melhor maneira para um segundo referendo é o principal partido da oposição apoiar oficialmente uma nova consulta.

De acordo com a campanha, as sondagens realizadas sugerem que os eleitores trabalhistas apoiam maioritariamente um novo referendo e permanecer na União Europeia (UE), o que pode ajudar a convencer o partido a apoiar oficialmente uma nova consulta.

O People's Vote defende um novo referendo caso o Parlamento decida não viabilizar o acordo final que está a ser negociado por Londres e Bruxelas.

Atualmente, a posição do partido Trabalhista é respeitar o resultado do referendo de 23 de junho de 2016, em que os britânicos votaram a favor do Brexit, e não convocar um novo, mas manter todas as opções em aberto se não houver acordo sobre a saída da União Europeia.

O documento interno da campanha deixa claro que o pedido de uma nova consulta não deve ser usado para prejudicar ou condicionar a liderança de Corbyn.

O Reino Unido e a UE estão atualmente a negociar o Brexit, marcado para março de 2019.

No referendo de 23 de junho de 2016, a maioria dos votantes, 53,4% manifestou-se a favor da saída, contra os restantes 46,6%.

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