Assassino de John Lennon vê liberdade condicional negada pela 10.ª vez
Mark Chapman matou o antigo Beatle a tiro no exterior da sua casa, em Manhattan, em 1980.
© NYSDOCS
Mundo Justiça
O assassino de John Lennonn, Mark Chapman, viu o seu pedido de liberdade condicional negado pela décima vez. Segundo as autoridades, o criminoso tem de ficar atrás das grades pelo menos mais dois anos - o prazo em que poderá pedir novamente a revisão da pena. Esta decisão tem-se mantido inalterada desde que os pedidos começaram a ser feitos, a cada dois anos, desde 2000.
Mark, agora com 63 anos, está encarcerado na prisão de alta segurança de Wende, no estado norte-americano de Nova Iorque, e foi esta semana presente ao Conselho de Liberdade Condicional. Um painel com três membros, decidiu que a sua libertação seria "incompatível com o bem-estar e segurança da sociedade e subestimaria a seriedade do seu crime, o que minaria o respeito pela lei".
"O seu registo criminal reflete que este é o seu único crime, no entanto, isso não atenua as suas ações", podia ler-se no documento da decisão, citado pelo Mirror.
O Conselho reconheceu anteriormente que Chapman tem um registo de prisão "limpo" desde 1994, mas que o seu crime foi feito com premeditação e em busca de "fama". "Admitiu planear cuidadosamente e executar o homicídio de uma pessoa famosa mundialmente apenas para ganhar notoriedade", escreveu, acrescentando que Mark mostrou "um desprezo cruel pela vida humana".
As autoridades admitiram ainda que a libertação do assassino poderia representar um problema de segurança pública, pois alguém poderia atacar Mark "por raiva ou vingança".
Yoko Ono, a viúva de John Lennon, recusou-se a comentar a decisão através do seu advogado, mas o mesmo referiu que esta tinha enviado uma carta ao Conselho a apelar que o assassino do ex-Beatle permanecesse na prisão.
Recorde-se que, em dezembro de 1980, Mark disparou cinco tiros contra John Lennon, quando este voltava para casa do estúdio, acertando-lhe quatro vezes e acabando por lhe provocar a morte.
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