Os ruídos foram ouvidos na madrugada de hoje por residentes da zona leste do viaduto e os bombeiros decidiram por precaução suspender as operações de retirada dos destroços.
As forças de segurança também reforçaram a proibição de acesso à zona e suspenderam o acompanhamento de pessoas que tentavam recuperar bens pessoais das habitações na área, de onde tiveram de ser retiradas.
A zona vermelha que delimita um perímetro de segurança à volta do local está agora proibida também para os meios de socorro, enquanto se aguardam mais informações sobre a segurança do sítio.
A procuradoria de Génova, que abriu um inquérito após a catástrofe, declarou-se pronta a autorizar a destruição do troço leste do viaduto "em caso de perigo concreto".
Continuam, no entanto, a ser recolhidas provas para tentar determinar as causas do desmoronamento do viaduto, que poderá dever-se a "vários fatores", segundo Roberto Ferrazza, presidente da comissão de inspeção criada pelo Ministério das Infraestruturas e Transportes.
"O elemento que desencadeou a dinâmica não é claro", disse hoje.