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Série de ataques contra a polícia na Chechénia faz vários feridos

As forças policiais da república russa da Chechénia foram hoje alvo de uma série de ataques que fizeram vários feridos e os autores dos ataques foram "neutralizados", anunciou o chefe do governo regional, Ramzan Kadyrov.

Série de ataques contra a polícia na Chechénia faz vários feridos
Notícias ao Minuto

15:20 - 20/08/18 por Lusa

Mundo Estado Islâmico

Os ataques foram pouco depois reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, através de uma mensagem divulgada pela agência de propaganda do grupo jihadista, Amaq.

O dirigente checheno, que divulgou os ataques na sua conta no Telegram, afirmou não ter "nenhuma dúvida" de que "os jovens" na origem dos ataques foram influenciados pelo grupo Estado Islâmico através das redes sociais.

Segundo Kadyrov, dois polícias ficaram feridos na cidade de Chali e "dois agentes de trânsito sofreram ferimentos" na capital, Grozny.

"Todas as tentativas foram abortadas, os bandidos neutralizados e um dos criminosos fez-se explodir, mas sobreviveu e foi levado ao hospital", escreveu.

Fonte policial chechena citada pela agência Interfax disse que em Chali vários homens entraram numa esquadra e feriram dois agentes com armas brancas antes de serem abatidos. Dois transeuntes sofreram ferimentos ligeiros no tiroteio, precisou a fonte.

Em Grozni, também segundo a Interfax, um automóvel com vários homens a bordo atropelou três polícias de trânsito.

A polícia iniciou uma perseguição e acabou por abater todos os ocupantes do veículo exceto um, que se fez explodir.

"Segundo dados preliminares, entre os guerrilheiros abatidos havia três menores de idade", disse a fonte da agência russa.

"Não há nenhuma dúvida de que os cérebros destes jovens foram influenciados nas redes sociais por vários [representantes do Estado Islâmico]. Mas o balanço mostra que não têm nenhum apoio, nenhuma base social na nossa república", escreveu Kadyrov.

Kadyrov disse ainda que os atacantes pretendiam ensombrar a celebração muçulmana do Eid al-Adha.

Depois da primeira guerra da Chechénia (1994-1995), a rebelião separatista radicalizou-se progressivamente e expandiu-se para além das fronteiras desta república russa transformando-se num movimento extremista armado ativo em todo o norte do Cáucaso.

Em junho de 2015, a rebelião islâmica armada do Cáucaso declarou fidelidade ao Estado Islâmico e serve de importante fonte de combatentes para os 'jihadistas' na Síria e no Iraque.

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