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Chefe da diplomacia do Paquistão está ciente dos desafios e quer diálogo

O ministro dos Negócios Estrangeiros paquistanês, Shah Mahmood QureshiO, declarou-se hoje ciente dos desafios que enfrenta, adiantando que a política externa do país será revista e colocada no caminho certo no "interesse do Paquistão".

Chefe da diplomacia do Paquistão está ciente dos desafios e quer diálogo
Notícias ao Minuto

13:31 - 20/08/18 por Lusa

Mundo Mahmood Qureshi

Qureshi, que falava após a sua tomada de posse, pediu à sua homóloga indiana, Sushma Swaraj, que se comprometa a dialogar, considerando ser esse o "único caminho" para os dois países ultrapassarem as diferenças, sobretudo em Caxemira.

Esta região, de maioria muçulmana, é disputada desde a partição do subcontinente em 1947, quando os dois países foram criados, e está na origem de guerras e conflitos menores entre os dois.

"Temos problemas complexos de longa data e a única opção é iniciar um diálogo", disse Qureshi, assinalando que os vizinhos Índia e Paquistão têm poder nuclear e não se podem permitir aventuras.

A propósito, saudou-se uma mensagem de felicitações do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a Imran Khan e expressando o desejo de diálogo.

Sobre o vizinho afegão, o chefe da diplomacia paquistanesa disse que o futuro do Paquistão "está ligado à paz no Afeganistão", adiantando pretender visitar Cabul em breve com a mensagem de que os dois países têm de "se ajudar e apoiar mutuamente e procurar soluções para os problemas de cada um".

Em relação aos Estados Unidos, Qureshi disse que o Paquistão quer relações bilaterais baseadas no respeito e na confiança e que os dois países têm de ultrapassar o "défice de confiança" nos dois lados.

O Presidente do Paquistão, Mamnoon Hussain, deu hoje posse aos 16 ministros do novo governo, um dia depois do primeiro-ministro, Imran Khan, ter defendido cortes nos gastos do executivo e a luta contra a corrupção.

O partido populista de Khan ganhou as eleições de 25 de junho, mas a ausência de uma maioria obrigou-o a formar uma coligação para governar.

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