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Governantes e organizações lembram diplomata que "quebrou barreiras"

Governantes e organizações recordaram hoje o antigo secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan como um diplomata que "quebrou barreiras" na luta pela paz, segurança e pelos direitos humanos, deixando um legado "inabalável".

Governantes e organizações lembram diplomata que "quebrou barreiras"
Notícias ao Minuto

17:58 - 18/08/18 por Lusa

Mundo Kofi Annan

A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou a sua "profunda tristeza" pela morte de Kofi Annan, que classificou como "destacado estadista ao serviço da comunidade internacional".

"Com as suas ideias, as suas honestas convicções e o seu carisma, Kofi Annan foi uma fonte de inspiração para mim e para muitos outros", disse, em comunicado, Angela Merkel.

Para a chanceler, "permanecerá inabalável" o compromisso do diplomata com a "paz, segurança, desenvolvimento e direitos humanos".

Merkel disse ainda que conserva como "valiosos" os encontros e conversas que manteve com o antigo secretário-geral das Nações Unidas, destacando que este foi "um exemplo", especialmente, para os jovens.

Também o ministro dos Assuntos Externos da Alemanha, Heiko Maas, elogiou Annan como "um grande estadista".

De acordo com o governante, "com uma destreza, coragem e perseverança admiráveis, [Annan] lutou para que a comunidade internacional superasse os seus problemas, através da cooperação mútua e não com violência política e militar", sublinhou.

Já o secretário-geral da NATO (Organização do Tratado Atlântico Norte, na sigla em português), Jens Stoltenberg, defendeu que "o mundo perdeu um dos seus gigantes".

Na rede social Twitter, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, sublinhou que Annan "dedicou a sua vida a tornar o mundo um lugar mais pacifico".

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, lamentou, por seu turno, a perda de "um dos maiores homens" da atualidade.

"Com a sua morte, o Gana, a África e todo o mundo, perderam alguém que dedicou a sua vida à defesa da paz e dos direitos humanos", disse, em comunicado.

O Presidente colombiano, Iván Duque, utilizando o Twitter, lembrou a "luta pela igualdade e o apoio à paz na Colômbia".

O Governo suíço lamentou, igualmente, a morte do diplomata, destacando a sua "coragem e sabedoria".

"O Conselho Federal elogia Kofi Annan como um grande estadista e diplomata que dedicou grande parte da sua vida às Nações Unidas, onde defendeu com coragem e sabedoria a luta por um mundo pacífico e justo", referiu, em comunicado.

Por sua vez, o ex-Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse, citado pela agência AP, que Annan "quebrou barreiras" e que "nunca parou a busca por um mundo melhor".

A Fundação Nelson Mandela emitiu também um comunicado, no qual diz estar "devastada" com a perda de "um grande ser humano".

O antigo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e prémio Nobel da Paz de 2001, Kofi Annan, morreu aos 80 anos, na Suíça, divulgou hoje a fundação do antigo diplomata.

"É com grande tristeza que a família Annan e a Fundação Kofi Annan anunciam que o ex-secretário-geral das Nações Unidas e vencedor do prémio Nobel da Paz morreu pacificamente no sábado, 18 de agosto, após uma curta doença", publicou a fundação do ex-diplomata ganês num comunicado, divulgado pela agência de notícias AFP.

Kofi Annan, que fez a sua carreira profissional nas Nações Unidas, cumpriu dois mandatos como secretário-geral da ONU, entre 01 de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2006.

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