Segundo as autoridades venezuelanas, Júlio Borges é suspeito de envolvimento no falhado atentado do passado dia 4 de agosto contra o Presidente Nicolás Maduro.
Segundo o STJ, Júlio Borges deve ser julgado pelos delitos de traição à pátria, homicídio agravado com deslealdade e por motivos fúteis, em grau de frustração, contra a pessoa do Presidente Nicolás Maduro, instigação pública continuada e conspiração.
Ainda segundo aquele tribunal, Júlio Borges será tratado com as garantias consagradas na Constituição da Venezuela, entre elas o respeito pela dignidade inerente ao ser humano, pelo princípio de não discriminação.
Além do parlamentar, o STJ declarou também que era procedente solicitar a extradição dos cidadãos Rayder Russo, Oswaldo Valentín García Palomo, Elvis Arnaldo Rivas Barrios e Carlos Monastérios, atualmente radicados na Colômbia e acusados de homicídio agravado em grau de frustração, entre outros delitos.
Por outro lado, vai ser solicitada a extradição, aos Estados Unidos, de Virgínia Antonieta Da Silva Pio Porta (conhecida como Genesis), de Josser López Valero e Osman Delgado.
Do Peru, e pelos mesmos delitos, as autoridades vão solicitar a extradição de Yilber Escalona.
No passado dia 4 de agosto, duas explosões, que as autoridades dizem terem sido provocadas por dois 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados), obrigaram o Presidente da Venezuela a abandonar rapidamente uma cerimónia de celebração do 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar), que estava a decorrer em Caracas.