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Aquarius tem comida e suprimentos médicos para duas semanas

Os 141 imigrantes no navio Aquarius estão bem e têm comida e suprimentos médicos para mais duas semanas no Mediterrâneo, até que seja autorizado o seu desembarque num porto, declarou o médico da embarcação.

Aquarius tem comida e suprimentos médicos para duas semanas
Notícias ao Minuto

15:46 - 13/08/18 por Lusa

Mundo Refugiados

David Beversluis disse à agência EFE que "a maioria das pessoas estão clinicamente estáveis" e que não há "casos graves".

"Há algumas pessoas que estão fracas e desnutridas. Nos dois primeiros dias tivemos algumas pessoas desidratadas, mas já foram tratadas", afirmou.

David Beversluis disse que a bordo há duas mulheres grávidas, uma com cerca de sete meses de gestação, e cinco crianças menores de 6 anos, que brincam "como é normal" para a idade, embora estejam cansadas porque têm vivido "uma longa viagem num barco pequeno" e "tudo é novo e estranho para eles".

O médico do navio, que é administrado pelas organizações não-governamentais (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF) e SOS Mediterrâneo, sublinhou que os imigrantes perguntaram à tripulação o que vai acontecer com eles, referindo que "todos conhecem a história de junho do Aquarius".

Em junho, o Aquarius recuperou 630 migrantes da Líbia, mas Itália e Malta recusaram o desembarque desses migrantes.

A odisseia do navio terminou no porto espanhol de Valência e o Aquarius ficou então um mês em escala técnica em Marselha.

Os imigrantes, segundo o médico, "sabem que é uma situação política complicada e estão conscientes de que a espera pode ser longa".

O navio está em águas internacionais desde sexta-feira, atualmente perto de Malta, e espera que algum país autorize a atracagem num porto.

A presidente da SOS Mediterrâneo, Sophie Beau, pediu hoje "que todos os países europeus assumam as suas responsabilidades" para encontrar um porto seguro para o navio humanitário Aquarius, que resgatou 141 pessoas na sexta-feira.

O Aquarius "está em posição entre Malta e a ilha italiana de Lampedusa", disse à agência de notícias francesa AFP Sophie Beau, cofundadora da ONG europeia, em conjunto com o alemão Klaus Vogel.

A associação já teve duas "respostas oficiais negativas" de Malta e Itália para acolher o navio.

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