Jornalista raptada na Somália durante 15 meses conta o que a salvou
Mulher recorda momento mais difícil da sua vida.
© Facebook/Amanda Lindhout
Mundo Testemunhi
Uma jornalista que foi raptada na Somália e torturada e violada durante 15 meses conta como sobreviveu à experiência, mesmo depois de ter ponderado suicidar-se.
Amanda Lindhout conta que foi quando viu um pássaro, que esta acredita ter-se tratado de um mensageiro, que ganhou esperanças para aguentar o 'inferno' em que vivia.
Tudo aconteceu dois meses antes de ser libertada.
Recorde-se que Amanda estava de férias com o namorado Nigel Brennan há três dias na Somália quando um grupo de homens armados os raptou e exigiu 5 milhões de dólares para os libertar.
A jornalista freelancer, na altura com 26 anos, e o fotógrafo foram agredidos, passaram fome, e foram colocados em pequenos quartos separados durante os 15 meses. Amanda foi repetidamente violada durante este período, situação que a levou a querer morrer.
Contudo, uma certa manhã, um raio de sol e um pequeno pássaro, foram o sinal de esperança de que precisava.
"Aquele pássaro era um mensageiro. A vontade qe tinha em acabar com a minha vida desapareceu e nunca mais voltou. E tive um sentimento maravilhoso no meu corpo que me deu a determinação necessária para sobreviver", conta, citada pelo Mirror.
O casal foi libertado em 2009 depois de as suas famílias terem conseguido pagar o valor que lhes era exigido para os libertar.
Apesar de terem sobrevivido, Amanda acorda ainda hoje com pesadelos e apresenta problemas de saúde relacionados com as condições em que viveu durante mais de um ano.
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