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China condena seis pessoas à prisão por cábulas em exame

Seis pessoas foram condenadas na China a penas até quatro anos de prisão por organizarem um esquema fraudulento durante o 'Gaokao' chinês, o maior exame de acesso à universidade do mundo, informou hoje a imprensa local.

China condena seis pessoas à prisão por cábulas em exame
Notícias ao Minuto

09:13 - 08/08/18 por Lusa

Mundo Gaokao

Os alunos levaram para o exame transmissores e recetores sem fios, a partir dos quais leram as perguntas a colaboradores fora das instalações, que após consulta transmitiram as respostas.

Entre os condenados constam dois alunos que ajudaram a recrutar clientes para o esquema.

A imprensa chinesa não detalha qual o preço pago para beneficiar do esquema ou qual a punição, que para casos deste género costuma ser a proibição de voltar a participar nos exames.

Já os seis responsáveis pelo esquema foram condenados a penas entre 20 meses e quatros anos de prisão e multas até 40.000 yuan (mais de 5.000 euros).

Os arguidos podiam ter sido condenados a sete anos de prisão, pena máxima prevista numa lei aprovada em 2015, visando prevenir o uso de cábulas durante o 'Gaokao', teste de conhecimento considerado "crucial à meritocracia chinesa".

Pelas contas do Governo chinês, de um total de quase dez milhões de adolescentes que esta semana se submetem ao exame, apenas 3,25 milhões vão conseguir entrar na universidade.

Entre aqueles, só alguns milhares terão acesso às universidades de topo do país, que garantem maiores probabilidades de um bom futuro profissional ou académico.

De acordo com relatos na imprensa local, os produtos e dispositivos utilizados por cábulas variam entre relógios, auscultadores e t-shirts com recetores, até equipamento usado em espionagem.

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