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Farmacêutica acusada de adulterar vacinas manteve prática desde 2014

A farmacêutica chinesa Changsheng Biotech, acusada de adulterar e falsificar os registos da produção de vacinas, manteve aquelas práticas desde 2014, confirmaram hoje as autoridades, no maior escândalo de saúde pública dos últimos anos na China.

Farmacêutica acusada de adulterar vacinas manteve prática desde 2014
Notícias ao Minuto

13:44 - 07/08/18 por Lusa

Mundo Changsheng

A equipa de investigação do Conselho de Estado, o executivo chinês, confirmou hoje que a Changsheng recorreu a material fora de prazo no fabrico de vacinas contra a raiva, para uso humano, e que não registou corretamente as datas ou os números de série dos produtos, pelo menos desde 2014.

No final de julho, uma investigação da Administração de Alimentos e Medicamentos da China (CFDA), acusou a empresa de falsificar registos de produção de aproximadamente 113 mil vacinas contra a raiva, além de distribuir mais de 250 mil doses defeituosas contra difteria, tétano e tosse convulsa.

A presidente da empresa, Gao Junfang, e outros 14 membros da direção, foram já detidos.

As autoridades, que prometeram graves consequências para os culpados, reforçaram também o controlo sobre os fabricantes de vacinas em todo o país, numa tentativa de conter a indignação pública.

O Presidente chinês, Xi Jinping, qualificou as ilegalidades da Changsheng Biotech de chocantes e ordenou uma profunda investigação sobre este caso.

Já em 2016, mais de 130 pessoas foram detidas na China, num escândalo com a venda ilegal de vacinas fora de validade e armazenadas sem condições.

Em 2008, um outro escândalo de saúde pública na China resultou na morte de seis crianças e danos para a saúde de outras 300 mil, devido a leite em pó contaminado com melamina.

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