Paramédicos não levam mulher para hospital. Pensavam que não ia pagar
Nicole Black chamou uma ambulância depois de encontrar a filha inconsciente na banheira. Paramédicos mostraram reservas em levar a mulher, que acabaria por morrer cinco dias depois, porque achavam que esta não teria dinheiro para pagar o transporte.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
Uma mulher natural da Florida, nos Estados Unidos, acusa os paramédicos do condado de Hillsborought de terem rejeitado transportar a sua filha de 30 anos, que morreu dias depois, para o hospital, por presumirem que a família não teria dinheiro para pagar.
O caso remonta a 4 de julho. Nicole Black, de 53 anos, ligou para o 911 (o equivalente ao 112, em Portugal) depois de ter encontrado a filha Crystle Galloway caída na banheira. Crystle tinha dado à luz, através de uma cesariana, há poucos dias, o que gerou ainda maior preocupação à mãe.
Quando os paramédicos chegaram, cerca de 12 minutos depois da chamada, conforme conta a CNN, questionaram se Nicole Black teria os 600 dólares necessários para cobrir a despesa com o transporte na ambulância até ao hospital.
Revoltada com a situação, e depois de vários minutos de discussão com os paramédicos, Nicole Black decidiu levar a filha pelos próprios meios para o hospital.
Já no hospital, os médicos identificaram uma hemorragia cerebral em Crystle Galloway, que acabaria por morrer cinco dias depois, a 9 de julho.
As autoridades abriram um processo de investigação ao caso, sendo que, na imprensa norte-americana, sublinha-se o facto de as reticências da equipa de paramédicos poderem estar relacionadas com questões raciais, uma vez que em momento algum perguntaram a Nicole Black se ela teria ou não um seguro de saúde que, por acaso, até tinha.
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