Seul "acompanha de perto" suposto fabrico de novos mísseis por Pyongyang
O Governo da Coreia do Sul disse hoje estar a "acompanhar de perto" a situação na Coreia do Norte na sequência das informações divulgadas nos Estados Unidos de que Pyongyang pode estar a construir novos mísseis intercontinentais.
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Mundo Coreias
"O Governo acompanha de perto estes desenvolvimentos, em estreita colaboração com as autoridades dos Estados Unidos e da Coreia do Sul", segundo um breve comunicado da presidência sul-coreana.
O texto refere também que, até ao momento, não está confirmada "nenhuma informação" sobre o assunto.
O jornal norte-americano Washington Post noticiou na segunda-feira, citando fontes dos serviços de informações norte-americanos que disseram basear-se em fotos de satélite, que o regime norte-coreano está a construir um ou dois mísseis intercontinentais nas instalações de Sanumdong, a sudoeste da capital.
Em junho, os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un, realizaram uma cimeira histórica em Singapura na qual se comprometeram a construir uma paz duradoura e estável na península coreana e a trabalhar para "a total desnuclearização" da península.
O documento que ambos subscreveram não precisa mecanismos de verificação ou prazos para o desarmamento.
As instalações de Sanumdong têm sido utilizadas pelo regime norte-coreano para a produção de partes importantes dos seus mísseis intercontinentais.
Em 2017 foi lá desenvolvido o míssil Hwasong-15, com capacidade para alcançar os Estados Unidos.
Mas a circunstância de se registar atividade em Sanumdong não implica necessariamente uma expansão das capacidades de armamento, segundo especialistas, uma vez que os mísseis intercontinentais norte-coreanos funcionam com combustível líquido, o que obriga a que sejam carregados horas antes de serem disparados e os torna facilmente detetáveis pelos satélites norte-americanos.
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