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Rússia e China não querem interromper exportação de petróleo a Pyongyang

A Rússia e a China rejeitaram de momento o pedido dos Estados Unidos para que sejam interrompidas de imediato as exportações de produtos petrolíferos refinados para a Coreia do Norte, referiram hoje fontes diplomáticas.

Rússia e China não querem interromper exportação de petróleo a Pyongyang
Notícias ao Minuto

19:17 - 19/07/18 por Lusa

Mundo Decisão

Moscovo e Pequim disseram ao Comité do Conselho de Segurança da ONU responsável pelas sanções ao país asiático que estão a estudar a proposta mas pretendem mais informações, segundo as mesmas fontes citadas pela agência noticiosa Efe.

Na semana passada os Estados Unidos pediram ao Comité de sanções que ordene "a interrupção imediata de todos os envios de produtos petrolíferos refinados" para a Coreia do Norte, ao considerar que Pyongyang ultrapassou em 2018 as exportações permitidas sob o regime de sanções em vigor.

A iniciativa de Washington foi sustentada por um relatório dos serviços secretos dos Estados Unidos, transmitido ao Comité de sanções e que inclui fotos de transferências ilícitas de cargas em pleno mar.

Segundo o relatório, estas transferências estão a decorrer a um nível mais intenso e contrariam as informações divulgadas nos últimos meses.

"As nossas informações sugerem que entre 01 de janeiro e 30 de maio, petroleiros que fizeram escala num porto da Coreia do Norte por pelo menos 89 vezes para notoriamente transferirem produtos petrolíferos refinados adquiridos de forma ilícita através de transferências" no mar, indica um resumo do relatório norte-americano transmitido ao Comité de sanções.

"Se cada um destes petroleiros transferiu o que poderá ser um terço das suas capacidades, o volume global das entregas ultrapassa as quotas anuais autorizadas pela ONU de 500.000 barris por ano", acrescenta o texto.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou em 2017 três pacotes de duras sanções contra a Coreia do Norte, em retaliação pelo prosseguimento dos seus programas de armamento nuclear e convencional.

Entre as medidas aprovadas inclui-se a limitação em 2018 das exportações de petróleo refinado com destino a Pyongyang.

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