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EUA e Rússia "trabalharão juntos" na Síria para proteger Israel

O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, assegurou hoje que a sua administração e a do presidente da Rússia, Vladimir Putin, trabalharão juntas para garantir a segurança de Israel na Síria.

EUA e Rússia "trabalharão juntos" na Síria para proteger Israel
Notícias ao Minuto

20:59 - 16/07/18 por Lusa

Mundo Donald Trump

"Nós conversámos com 'Bibi' [diminutivo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu] e gostariam [os israelitas] de fazer certas coisas na Síria relacionadas com a segurança em Israel", disse Trump na conferência de imprensa em Helsínquia, capital da Finlândia, onde decorreu a cimeira entre os líderes dos Estados Unidos e da Rússia.

A Rússia e os Estados Unidos "trabalharão juntos" nesta questão, acrescentou o Presidente dos Estados Unidos, que destacou ser desejo de ambos "criar segurança para Israel".

Por sua parte, o Presidente russo disse que Israel ocupou boa parte das quatro horas do seu encontro com Trump, a primeira cimeira entre os dois presidentes.

Putin instou ainda Israel e a Síria a implementarem o acordo de cessar-fogo de 1974 nos Montes Golã, ocupados pelo exército israelita durante a Guerra dos Seis Dias (1967).

Israel e a Síria estão tecnicamente em guerra, e os Montes Golã têm sido palco de inúmeros incidentes desde 2011.

Israel tem repetidamente denunciado que nas áreas sírias próximas aos Montes Golã, ocupadas pelas suas forças, há a presença de milicianos iranianos e do grupo xiita libanês Hezbollah, leais ao Governo de Damasco (capital da Síria).

Desde o início da guerra na Síria, Moscovo e Washington apoiaram diferentes lados.

A Rússia apoia o Governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, e bloqueou qualquer ação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Já os EUA apoiam a oposição política e alguns grupos armados que se opõem ao Executivo de Damasco.

Os dois países têm tropas no terreno.

Na conclusão da cimeira, Putin e Trump consideraram que a reunião, realizada em Helsínquia, foi "útil" e "mudou" as relações entre os dois países.

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