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Criada fundação para proteger maior reserva natural da América Central

O Governo das Honduras apresentou no sábado a Fundação Kaha Kamasa, cujo objetivo é proteger a maior reserva natural na América Central na selva de Mosquitia, onde a Cidade Perdida do Deus Macaco está localizada, informou fonte oficial.

Criada fundação para proteger maior reserva natural da América Central
Notícias ao Minuto

07:35 - 15/07/18 por Lusa

Mundo Honduras

A apresentação foi feita no Centro de Pesquisa Cidade Branca [outra das denominações para a Cidade Perdida do Deus Macaco], nas instalações do aeroporto de Aguacate, no município de Catacamas, precisou a Presidência das Honduras em comunicado.

Kaha Kamasa significa Cidade Branca em misquito, o idioma falado pelos habitantes da etnia do mesmo nome no departamento de Gracias a Dios, na fronteira com a Nicarágua.

Durante a apresentação da fundação, o cineasta norte-americano Steve Elkins e líder da equipa de exploração da Cidade Branca, entregou a primeira cópia em espanhol do livro "A Cidade Perdida do Deus Macaco", da autoria do pesquisador Douglas Preston, publicado em 25 idiomas.

"É uma grande honra fazer parte da Fundação e por Douglas Preston [também norte-americano] reconhecer que isso é algo que queremos continuar no tempo para além das nossas vidas, porque é um tesouro para Honduras e da Humanidade", disse Elkins.

O cineasta acrescentou ainda que as Honduras já é conhecida em todo o mundo através do livro "A Cidade Perdida do Deus Macaco" e que após a sua publicação muitas pessoas passaram a ter uma visão clara sobre os seus recursos naturais.

Até hoje não se sabe a que cultura a Cidade Branca pertence.

A Fundação Kamasa Kaha integra participações do Instituto Hondurenho de Ciência, Tecnologia e Inovação (IHCIETI), do Instituto Hondurenho de Antropologia e História e do Instituto de Conservação Florestal, em conjunto com várias organizações e personalidades nacionais e estrangeiras.

O diretor do IHCIETI, Ramón Espinoza, disse que a Fundação Kaha Kamasa está aberta para envolver vários setores da sociedade, como empresários.

Acrescentou que só o Estado e as organizações já integradas, incluindo as Forças Armadas, não podem preservar as riquezas da Cidade Branca.

Ramón Espinoza também destacou que a Fundação estará aberta à participação de diferentes atores e que o apoio de organizações internacionais já está assegurado, porque o que se pretende é preservar e proteger a reserva onde se encontra a Cidade Branca.

"Precisamos cuidar disso porque é de Honduras e da Humanidade" e "não queremos que os predadores contaminem a Cidade Branca porque é uma pequena Amazónia para nós", disse Espinoza.

O evento contou com a presença Christopher Jordan, coordenadora para a América Central e nos Andes Tropicais da organização Conservação da Vida Selvagem Global, e Jeremy Radachowsky, diretor para a Mesoamérica da Sociedade de Conservação da Vida Animal, entre outros cientistas e autoridades.

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