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Prisão preventiva de padre na investigação sobre pedofilia no Chile

A justiça chilena anunciou na sexta-feira a prisão preventiva de um padre suspeito de ter abusado de pelo menos sete menores, enquanto o Ministério Público realizou buscas em dois bispados, também na sequência de denúncias de pedofilia.

Prisão preventiva de padre na investigação sobre pedofilia no Chile
Notícias ao Minuto

07:05 - 14/07/18 por Lusa

Mundo Justiça

Oscar Muñoz, de 56 anos, que nos últimos anos ocupou altos cargos na arquidiocese de Santiago, foi detido na quinta-feira. O sacerdote deverá manter-se em prisão preventiva durante 180 dias, enquanto a investigação decorre.

"A prisão provisória é uma medida muito pesada, implica a privação total de liberdade para uma pessoa", disse Emiliano Arias, promotor de Rancagua (120 quilómetros a sul de Santiago).

Para os casos que terão ocorrido entre os anos de 2002 e 2018 nas cidades de Santiago e Rancagua, Muñoz incorre em uma sentença de 15 anos, segundo o magistrado.

Para além da detenção do padre, investigadores policiais e promotores realizaram buscas em escritórios nos bispados de Temuco e Villarrica, no sul da região de Araucanía, de novo relacionadas com alegações de abuso sexual, informou fonte policial.

A investigação, que começou a 19 de junho, envolve acusações contra cinco clérigos, segundo a imprensa local.

A operação realizou-se depois dos bispos em questão se terem recusado a fornecer informações exigidas pelo Ministério Público.

Segundo a imprensa local, os investigadores apreenderam documentos e computadores.

A 18 de maio, toda a hierarquia da Igreja Católica chilena apresentou sua renúncia ao papa Francisco.

Até agora, o papa Francisco, que já pediu desculpas ao povo chileno, aceitou a renúncia de cinco bispos chilenos.

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