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Igreja Católica insta oposição venezuelana a unir-se a unir-se

A Igreja Católica da Venezuela instou hoje as organizações políticas opositoras a unirem-se para apresentarem soluções para a crise, três dias depois de o partido Ação Democrática anunciar que deixaria a aliança opositora Mesa de Unidade Democrática.

Igreja Católica insta oposição venezuelana a unir-se a unir-se
Notícias ao Minuto

22:22 - 13/07/18 por Lusa

Mundo Venezuela

"Os líderes da oposição devem oferecer ao povo alternativas de mudança e trabalhar com mais força pelo bem-estar do povo", explica um comunicado divulgado pela Conferência Episcopal Venezuelana (CEV).

No documento, a CEV refere-se ao "problema político" venezuelano e a "um país em diáspora", no qual a Igreja tem também um aporte a dar na procura de soluções.

Por outro lado, chama a atenção para os graves problemas denunciados pela Igreja, como a precariedade alimentar, de saúde, de serviços públicos, como água, eletricidade, comunicações e estradas.

Também de segurança pessoal, de emprego e de ingressos económicos, assim como a falta de notas de bolívares e a revenda ilegal de dinheiro, assim como a falta de transporte público.

A CEV diz ser "evidente o desaparecimento paulatino do parque automóvel, o improviso dos meios de transporte, sem controlo nem segurança, que têm ocasionado tragédias em distintos pontos do país, com perdas de vidas humanas".

Os bispos católicos responsabilizam o executivo pela crise e acusam o Governo do Presidente Nicolás Maduro de "antepor um projeto político sobre qualquer consideração, inclusive humanitária".

Acusam também o Governo pelas "políticas financeiras erradas, pelo desprezo da atividade produtiva e da propriedade privada, pela sua atitude constante de colocar obstáculos a quem tem vontade de resolver algum aspeto da problemática atual".

"O Governo apresenta-se perante o país como uma vítima de manipulações externas e internas. Isso não é mais do que a confissão da própria incapacidade para dirigir o país. Não se pode pretender resolver uma economia falida com medidas de emergência como bolsas de comida (subsidiada) e bónus", explica.

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