Espanha perto de Itália como maior destino de migrantes do Mediterrâneo
Espanha e Itália representaram 70% das chegadas dos 48.629 migrantes que atravessaram o Mediterrâneo em direção às costas europeias no primeiro semestre de 2018, com Espanha a receber quase o triplo de pessoas face ao ano passado.
© Reuters
Mundo Migrações
De acordo com os dados revelados hoje pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), Itália ainda supera Espanha, com 16.984 migrantes a chegar às costas italianas até ao dia 11 de julho, face aos 16.902 que desembarcaram em costas espanholas, mas o país ibérico é cada vez mais um destino privilegiado.
Espanha representou mais de metade das chegadas desde o dia 01 de julho (1.826 num total de 3.120), enquanto neste período apenas 407 pessoas desembarcaram em Itália.
Segundo estes dados, quase quatro vezes mais migrantes tomaram a rota ocidental do Mediterrâneo (entre Marrocos ou Argélia e Espanha) para alcançar a Europa do que os que decidiram atravessar pela rota central (entre a Líbia e Itália).
Até 11 de julho, 294 pessoas morreram quando tentavam cruzar o Esreito de Gibraltar (rota ocidental) e 1.803 perderam a vida na rota no central (através da Líbia).
Na rota do mediterrâneo oriental (entre a Turquia e a Grécia) registaram-se, até ao dia 11 de julho, 14.392 chegadas (9.395 em 2017) e 45 mortes (37 em 2017).
O número total de chegadas neste período é menos de metade do que foi registado em 2017 (102.308) e quase cinco vezes menos do que em 2016 (239.492).
No total, desapareceram no Mediterrâneo até 11 de julho 1.422 migrantes num total de 2.138 mortes registadas em todo o mundo.
Em 2017, 2.379 pessoas morreram no Mediterrâneo entre 1 de janeiro e 11 de julho.
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