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Estado Islâmico será derrotado em "algumas semanas" no leste da Síria

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) será derrotado militarmente no leste da Síria dentro de "algumas semanas", provavelmente no "final do verão", previu hoje o general francês Frédéric Parisot.

Estado Islâmico será derrotado em "algumas semanas" no leste da Síria
Notícias ao Minuto

15:11 - 12/07/18 por Lusa

Mundo Conflito

"Ainda existem duas bolsas e dentro de algumas semanas, penso que podemos dizer com tranquilidade que o Daesh (acrónimo árabe de Estado Islâmico) não controlará mais qualquer território na nossa zona de operações", declarou o militar a partir de Bagdad, onde representa a França junto do comando da coligação internacional anti-EI sob direção norte-americana.

"A melhor estimativa para o final dos combates no vale médio do Eufrates é provavelmente o fim do verão", adiantou na conferência de imprensa semanal do Ministério das Forças Armadas em Paris.

O grupo extremista foi expulso de quase todo o vasto território que tinha conquistado em 2014 no Iraque e na Síria. Apenas mantém algumas bolsas no deserto no centro da Síria, na província de Homs, e no leste do país, ao longo da fronteira com o Iraque.

Os 'jihadistas' estão também presentes no sudoeste, onde são alvo de ataques por parte do regime sírio e do seu aliado russo. Existem ainda células ativas na província de Idleb (noroeste sírio) e no deserto no Iraque, na fronteira com a Síria.

"O último combate do Daesh será realmente entre Abu Kamal e Mayadin (província de Deir Ezzor) nas próximas semanas", disse o general Parisot.

As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança curdo-árabe apoiada pela coligação internacional, lançaram no início de maio a última fase da sua ofensiva para acabar com a presença do EI no leste da Síria.

O presidente francês, Emmanuel Macron, tinha inicialmente previsto para fevereiro o final das operações da coligação, mas o calendário foi alterado devido a uma ofensiva turca que levou a um destacamento das forças curdas para o norte.

"Não temos tropas terrestres, são as FDS que estão no solo. Por isso, as coisas são feitas ao seu ritmo", referiu Parisot.

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