Trump volta a criticar contribuições "injustas" dos parceiros da NATO
O Presidente dos EUA, Donald Trump, assegurou hoje, a dois dias da cimeira dos líderes aliados em Bruxelas, que o sistema de financiamento da NATO, no qual o seu país é o principal contribuinte, "não é justo nem aceitável".
© Reuters
Mundo Cimeira
"Os Estados Unidos estão a gastar muito mais na NATO que qualquer outro país. Não é justo nem aceitável. Apesar de alguns destes países terem aumentado as suas contribuições desde que assumi o cargo, devem fazer muito mais", assinalou Trump na sua conta oficial do Twitter.
Trump chega na noite de terça-feira a Bruxelas para participar nos dois dias seguintes na cimeira de líderes da NATO, antes de viajar para o Reino Unido e concluir o seu périplo europeu em 16 de julho em Helsínquia, onde se reunirá com o seu homólogo russo Vladimir Putin.
Na sua mensagem, Trump criticou que a Alemanha contribua apenas com 1% do seu produto interno bruto (PIB) para o gasto em Defesa acumulado dos membros da NATO, enquanto os EUA contribuem com 4%, segundo referiu.
Donald Trump disse ainda que a NATO "beneficia muito mais" a Europa que os Estados Unidos, que "está a pagar 90%" das despesas da aliança militar.
The United States is spending far more on NATO than any other Country. This is not fair, nor is it acceptable. While these countries have been increasing their contributions since I took office, they must do much more. Germany is at 1%, the U.S. is at 4%, and NATO benefits.......
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 9 de julho de 2018
Apesar de Trump ter moderado a sua posição desde a chegada à Casa Branca, manteve duras críticas dirigidas aos parceiros da NATO que não alcançam o compromisso de despesas no setor da Defesa de 2% do seu PIB.
Por outro lado, disse que a União Europeia (UE) garante uma receita comercial de 151 milhões de dólares (128,5 milhões de euros) com os EUA e impõe "grandes barreiras comerciais" aos produtos norte-americanos.
Nos últimos meses, Trump impôs tarifas de 25% e 10% às importações de aço e alumínio da UE, e ameaçou com uma taxa de 20% aplicável a todos os veículos europeus.
As declarações de hoje ocorrem a dois dias da cimeira de líderes que decorre a 11 e 12 de julho em Bruxelas, e que na perspetiva do secretário-geral da NATO, o ex-primeiro-ministro social-democrata norueguês Jens Stoltenberg, deveria servir para "reforçar" o vínculo entre a América do norte e a Europa.
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