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Cimeira UE-Japão adiada para 17 de julho devido às inundações no país

A Comissão Europeia anunciou hoje que a Cimeira União Europeia-Japão, inicialmente agendada para esta quarta-feira em Bruxelas e adiada devido às inundações que causaram mais de 100 mortos no país asiático, irá realizar-se em 17 de julho em Tóquio.

Cimeira UE-Japão adiada para 17 de julho devido às inundações no país
Notícias ao Minuto

11:51 - 09/07/18 por Lusa

Mundo Porta-voz

"O presidente Juncker falou com o primeiro-ministro do Japão há poucos minutos. Durante esta conversa, o presidente Juncker expressou as suas condolências ao primeiro-ministro japonês pela perda de vidas resultante das terríveis cheias que afetaram o Japão", informou o porta-voz do executivo comunitário, na conferência de imprensa diária da instituição.

Margaritis Schinas disse que Jean-Claude Juncker disse a Shinzo Abe que a União Europeia (UE) está preparada para prestar qualquer apoio às autoridades japonesas, manifestando ainda a sua solidariedade para com o povo japonês.

"Tendo em conta estes acontecimentos, a UE e o Japão acordaram que a cimeira prevista para esta quarta-feira realizar-se-á em Tóquio na próxima semana, em 17 de julho", comunicou.

Na cimeira desta semana, o bloco comunitário e o Governo japonês tinham previsto assinar um acordo económico.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, cancelou a viagem prevista à Europa e ao Médio Oriente para coordenar pessoalmente os trabalhos de assistência às vítimas e para visitar as zonas afetadas pelas inundações.

Também o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, expressou, numa publicação no Twitter, as suas "sentidas condolências" pelo desastre natural que afetou o Japão, e assegurou que a UE ajudará o país "de qualquer forma que seja necessária".

"Agora, os nossos pensamentos estão com as corajosas equipas de socorro, os serviços de emergência, e os voluntários envolvidos nas operações de busca e resgate, que fazem todos os possíveis para salvar vidas e ajudar as pessoas que precisam. A UE está preparada para proporcionar qualquer assistência aos amigos japoneses", sublinharam, num comunicado conjunto, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e o comissário para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides.

Mais de 100 pessoas morreram na sequência das chuvas torrenciais, inundações e aluimentos de terra que atingiram o oeste do Japão.

O porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, disse em conferência de imprensa que há pelo menos 103 mortos e 80 pessoas continuam desaparecidas.

A contagem das vítimas tem sido dificultada pelas vastas áreas afetadas por chuvas, inundações e aluimentos de terras.

Mais de quatro milhões de habitantes receberam ordens para abandonarem as suas casas, instruções nem sempre respeitadas por, às vezes, ser já impossível ou demasiado perigoso seguir estas ordens.

As autoridades alertaram para a ocorrência de aluimentos de terras mesmo depois da diminuição da chuva.

As zonas mais atingidas são as prefeituras de Okayama, Hiroshima e Ehime, onde várias pessoas foram encontradas mortas, na sequência de aluimentos de terras e inundações, noticiou a agência japonesa Kyodo.

O Japão não vivia um desastre assim desde agosto de 2014, quando 77 pessoas morreram em Hiroshima devido às chuvas torrenciais.

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