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Rússia diz não ter informações sobre novo envenenamento com novichok

A presidência russa afirmou hoje que não tem informações sobre o novo envenenamento com gás de nervos 'novichok' no sul de Inglaterra, quatro meses depois do caso do ex-espião Serguei Skripal, que o Reino Unido atribui à Rússia.

Rússia diz não ter informações sobre novo envenenamento com novichok
Notícias ao Minuto

12:08 - 05/07/18 por Lusa

Mundo Moscovo

"Não temos informações sobre a substância realmente usada ou a forma como foi usada", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, num encontro com jornalistas.

"É uma notícia muito alarmante que nos deixa muito preocupados", "a utilização repetida destas substâncias na Europa", disse.

Um homem e uma mulher britânicos foram hospitalizados no sábado em Amesbury, uma pequena cidade do sul de Inglaterra a uma dezena de quilómetros de Salisbury, localidade onde Serguei Skripal e a filha Yulia foram envenenados.

Depois de inicialmente atribuírem o incidente ao consumo de drogas, as autoridades britânicas anunciaram na quarta-feira que o casal foi exposto ao agente 'novichok'.

O ministro da Segurança britânico, Ben Wallace, pediu hoje à Rússia informações que permitam esclarecer o novo caso: "O Estado russo pode esclarecer isto. Pode dizer-nos o que aconteceu. O que fizeram", disse Wallace à estação pública BBC.

"A Rússia propôs desde o início ao Reino Unido uma investigação conjunta e essa proposta ficou sem qualquer resposta", disse o porta-voz do Kremlin.

A Rússia "nega categoricamente" qualquer envolvimento no caso Skripal, insistiu Peskov.

O casal agora afetado, identificado como Charlie Rowley e Daw Sturgess, de 44 e 45 anos, foi transferido para o mesmo hospital de Salisbury em que estiveram internados os Skripal e está em estado crítico.

Quanto aos Skripal, encontrados inconscientes a 4 de março, Yulia teve alta do hospital a 9 de abril e o pai a 18 de maio.

O caso Skripal provocou uma crise diplomática que se traduziu numa ação coordenada inédita para a expulsão de diplomatas russos de vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e dois terços dos países membros da União Europeia, a que a Rússia respondeu com a expulsão de diplomatas ocidentais.

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