Gerente despedida após ameaçar despedir funcionária com filho no hospital
Funcionária explicou que a criança estava “em risco de vida” mas gerente alegou “demasiado drama”. Cadeia de restaurantes reagiu esta segunda-feira.
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Mundo Estados Unidos
Uma mulher natural do Michigan, nos Estados Unidos, enviou, na semana passada, uma mensagem à sua gerente para avisar de que ainda não poderia voltar ao trabalho por causa do estado de saúde do filho, que estava no hospital. Crystal Reynolds Fisher, a mãe, acabou por partilhar a troca de mensagens no Facebook, tal foi a insensibilidade da sua chefe.
Fisher enviou a primeira mensagem a avisar de que ainda não podia voltar ao trabalho: “O meu filho ainda está em suporte de vida, até ele sair deste mau bocado não vou poder ir trabalhar, eu aviso quando ele começar a melhorar para eu poder regressar”.
A gerente, que é apenas identificada como Dawn, respondeu: “Não é assim que fazemos as coisas, portanto vou entender que te estás a despedir”. A mãe perguntou, depois, qual é o procedimento para quando um filho está em risco de vida e inquiriu: “Nunca disse que me estava a despedir, portanto devo entender que estás a demitir?”.
“Se não podes vir trabalhar, estás a despedir-te”, respondeu Dawn. Fisher contrapôs que não era o que se passava, que estava apenas a avisá-la, com antecedência, dos motivos pelos quais não podia ir trabalhar.
“Não vou discutir isto aqui mas eu já fui mais do que prestável por causa disso, permitindo alterações de horários e assim. Não há razão para não vires trabalhar e não vou tolerar drama. Fim de conversa. Se não estiveres aqui para trabalhar o teu turno amanhã, é como se te despedisses”, atirou a chefe.
Fisher ainda explicou que não se tratava de uma consulta no dentista e repetiu que o filho estava em suporte de vida mas optou por pedir o número da administração, sublinhando que não se estava a despedir. A gerente voltou a repetir que era “demasiado drama”, ao que a funcionária inquiriu se conseguia trabalhar ou funcionar com um filho naquele estado.
“Sim, conseguiria, ainda tenho contas para pagar e alguma coisa para me manter ocupada. Não podemos ir e vir conforme nos apetece [na empresa]. Amanhã e segunda-feira estão assegurados. O teu filho está no melhor sítio possível. Eu tenho uma loja para gerir e esse é o meu foco”, afirmou Dawn.
Esta segunda-feira, a empresa Folk Oil, detentora da cadeia de restaurantes, recorreu ao Facebook para comunicar que, após avaliação do caso, “a gerente em causa já não é funcionária da PS Food Mart”. “Também assegurámos à nossa funcionária que ela pode tirar o tempo que precisar durante este período difícil”, escreveram.
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