Um dos homens mais poderosos do Brasil condenado a 30 anos de prisão
Eike Batista estava em prisão domiciliária desde o ano passado, no âmbito de um processo que nasceu da Operação Lava Jato.
© Reuters
Mundo Brasil
O empresário brasileiro Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão, na conclusão de uma segunda fase da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro, chamada Operação Eficiência. O antigo milionário foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, por ter pago subornos no valor de 16,5 milhões de dólares (14,1 milhões de euros) ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em 2011.
O pagamento de 'luvas' terá sido feito em troca do favorecimento em licitações de obras públicas, que teriam sido vencidas pelas empresas de Eike Batista num esquema de corrupção liderado pelo ex-governador.
O caso de Eike Batista, investigado em duas operações - Eficiência e Calicute - que brotaram da Lava Jato no Rio de Janeiro, foi entregue ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, em janeiro do ano passado, que determinou a sua ordem de prisão. Ficou em prisão domiciliária por decisão do juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes em abril do mesmo ano.
Esta segunda-feira, 2 de julho, Bretas assinou a sentença final, segundo a Globo. O magistrado decretou ainda o pagamento de uma multa de 53 milhões de reais (11,6 milhões de euros).
Há mais cinco condenações no mesmo processo, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral, que foi condenado a 22 anos de oito meses de prisão, por corrupção passiva. A sua mulher, Adriana Ancelmo, foi condenada a quatro anos e seis meses.
Eike Batista foi um dos homens mais poderosos do Brasil, tendo até figurado como o 7.º homem mais rico do mundo na revista Forbes, com negócios em vários ramos, desde a energia à exploração de petróleo.
[Notícia atualizada]
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