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Emirados Árabes Unidos fazem pausa na ofensiva contra rebeldes no Iémen

Os Emirados Árabes Unidos anunciaram hoje uma pausa na ofensiva militar contra os rebeldes xiitas que controlam a cidade portuária de Hodeida, no Iémen, para permitir às Nações Unidas tentarem negociar uma retirada.

Emirados Árabes Unidos fazem pausa na ofensiva contra rebeldes no Iémen
Notícias ao Minuto

11:24 - 01/07/18 por Lusa

Mundo Emirados Árabes Unidos

"Saudamos os esforços do enviado especial das Nações Unidas, Martin Griffiths, para obter a retirada incondicional dos rebeldes huthis da cidade e do porto de Hodeida. Decidimos fazer uma pausa para dar tempo suficiente para explorar totalmente essa opção", disse Anwar Gargash, ministro de Estado para os Negócios Estrangeiros, através da rede social Twitter.

"Esperemos que ele consiga", acrescentou o responsável dos Emirados, que participam na coligação contra os rebeldes huthis, liderada pela Arábia Saudita.

Segundo o ministro, a operação em Hodeida, que se intensificou a 13 de junho, foi calibrada para "minimizar as perdas civis e maximizar a pressão sobre os huthis".

O anúncio dos Emirados acontece após o encontro entre o enviado especial das Nações Unidas para o Iémen e o presidente do Iémen, Abd Rabbo Mansour Hadi, que apoia a operação regional em Hodeida, desencadeada em março de 2015 e que já causou perto de dez mil mortos e "a pior crise humanitária do mundo", com milhões de pessoas famintas.

O governo iemenita continua a insistir numa retirada total e incondicional dos huthis de toda a província de Hodeida.

Segundo uma fonte diplomática, não identificada pela agência AFP, os rebeldes terão aceitado ceder o controlo do porto às Nações Unidas, em troca de permanecerem na cidade. Mas a organização internacional não confirmou esta informação.

Localizado no Mar Vermelho, o porto de Hodeida é essencial para a importação de produtos alimentares e para receber a ajuda humanitária que chega ao Iémen, devastado por uma guerra.

As Nações Unidas têm conversado com os dois lados, considerando que a prioridade é conseguir uma "solução política" para o conflito, que começou em 2014, quando os huthis tomaram conta da cidade e do porto de Hodeida.

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