Meteorologia

  • 24 ABRIL 2024
Tempo
14º
MIN 13º MÁX 24º

Mulher chama polícia por causa de criança negra a vender água

Mulher norte-americana já veio a público dizer que estava apenas a fingir que ligava para a polícia.

Mulher chama polícia por causa de criança negra a vender água
Notícias ao Minuto

15:59 - 25/06/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Estados Unidos

Uma mulher norte-americana viu a sua fotografia tornar-se notícia em vários meios depois de se ter alegado que esta estava a chamar a polícia por causa de uma criança de 8 anos, de raça negra, que estava a vender água à porta de casa, em San Francisco, na Califórnia, perto de um estádio onde ia acontecer um jogo de basebol.

Jordan Rodgers, a menina, estava a vender garrafas de água há cerca de 15 minutos quando Alison Ettel a confrontou, perguntando-lhe se tinha licença para estar a fazer aquela venda. A mãe de Jordan, Erin Austin, que estava perto da filha, interveio. Quando lhe perguntou porque estava a chamar a polícia, Alison respondeu: “Por vender água ilegalmente sem uma licença”.

Erin Austin explicou à CBS que não sabe se a raça foi um fator na decisão da mulher, mas garantiu que estava cheia de ódio ao ponto de chamar a polícia para prender uma menina de 8 anos.

"Para todos aqueles que estão a dizer que não é racismo: porque é que ela não parou os homens brancos que estavam a vender bilhetes e camisolas sem licença, à porta do evento? Chamar a polícia para uma criança já pode? Nem respondam. Questionem-se", escreveu a irmã de Erin Austin, que foi quem partilhou o vídeo do incidente no Twitter.

A mãe confessou que perdeu o emprego recentemente e que a filha queria juntar dinheiro para ir à Disneylândia pela primeira vez.

Alison, por seu turno, já veio a público pedir desculpa pelo incidente, dizendo que estava a fingir que ligava para a polícia porque as duas estavam “a gritar”. “Estavam a berrar que estavam a vender água. Sem parar, literalmente. A cada dois segundos, continuamente, e não era suave. Era a gritar”, explicou.

A mulher de 44 anos de idade, que gere uma empresa que vende canábis para animais, diz que se sente “horrível” e que gostava “de voltar atrás”.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório