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NATO felicita Erdogan pela vitória nas presidenciais

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que vai felicitar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pela reeleição nas presidenciais de domingo na Turquia, um "aliado-chave" da Aliança na luta contra o terrorismo.

NATO felicita Erdogan pela vitória nas presidenciais
Notícias ao Minuto

11:59 - 25/06/18 por Lusa

Mundo Eleições

"Vou felicitar o presidente Erdogan pela sua reeleição como presidente. E vou também felicitar o povo turco pela alta participação nas eleições", disse Stoltenberg à imprensa à chegada a uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da União Europeia (UE) para que foi convidado.

O político norueguês acrescentou que a Turquia é um "aliado-chave" da NATO "por muitas razões e não apenas pela sua localização geográfica e estratégica", enquanto país que faz fronteira com a Rússia e o Mar Negro, mas também com o Iraque e a Síria.

"A Turquia foi muito importante na luta contra o [grupo 'jihadista'] Estado Islâmico e contra o terrorismo, como base de infraestrutura [da Aliança Atlântica] para combater o terrorismo no Iraque e na Síria", disse.

Stoltenberg afirmou ainda que a NATO se baseia "nos valores centrais da democracia, do Estado de Direito e da liberdade individual".

Recep Tayyip Erdogan venceu as eleições presidenciais de domingo com 53%, segundo resultados provisórios citados pela agência Anadolu.

Nas legislativas, que se realizaram juntamente com as presidenciais, o partido de Erdogan, o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), ficou aquém da maioria, com 42% dos votos (293 assentos), mas, com os 11% (50 assentos) obtidos pelo seu atual parceiro de coligação, o partido ultranacionalista MHP, tem assegurada a maioria parlamentar na câmara de 600 deputados.

Estas eleições marcam a entrada em vigor da maioria das medidas de reforço das competências do presidente adotadas no referendo constitucional de abril de 2017.

Ao abrigo das novas regras, Erdogan, primeiro-ministro entre 2003 e 2014 e presidente desde então, pode candidatar-se a mais dois mandatos na presidência de cinco anos cada.

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