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Corpos de jornalistas encontrados na Colômbia identificados pelo ADN

Os corpos de três funcionários do jornal El Comercio do Equador que foram encontrados numa zona fronteiriça da Colômbia dominada por narcotraficantes serão submetidos a exames de ADN para identificação, revelaram hoje as autoridades colombianas.

Corpos de jornalistas encontrados na Colômbia identificados pelo ADN
Notícias ao Minuto

06:28 - 23/06/18 por Lusa

Mundo Exames

Os resultados dos exames estão a ser aguardados com "muita ansiedade", mas só serão revelados na próxima terça-feira, confirmou a porta-voz dos familiares das vítimas, Yadira Aguagallo.

Na passada quinta-feira, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, informou através da sua conta no Twitter que os corpos tinham sido encontrados e que era provável que pertencessem aos três funcionários do El Comercio.

O Governo equatoriano anunciou no dia 01 de abril que dois jornalistas e um motorista do jornal El Comercio, de Quito, tinham sequestrados na fronteira com a Colômbia por ex-guerrelheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

O sequestro desencadeou uma onda de protestos no Equador, com jornalistas e outros cidadãos a participarem em vigílias diárias de protesto convocadas através das redes sociais.

A primeira vigília, realizada na Praça da Independência, em frente ao Palácio do Governo, no bairro colonial de Quito, reuniu jornalistas de todo o país, que levavam velas acesas, câmaras, microfones e gravadores.

Num vídeo que serviu então como prova de vida, o repórter Javier Ortega, o fotógrafo Paul Rivas e o motorista Efrain Segarra tinham identificado os raptores como dissidentes da já desmantelada guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

As Forças Armadas do Equador enfrentam na fronteira diversas incursões violentas levadas a cabo por um grupo dirigido por um ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) - agora dissolvidas e convertidas num partido político, a Força Alternativa Revolucionária Comum/FARC.

O número de dissidentes das Farc que não aderiram ao processo de paz no final de 2016 é estimado em 1.200 combatentes, só na Colômbia. Segundo as autoridades, financiam-se através por tráfico de drogas e procuram aliar-se a outros grupos.

O grupo que raptou os jornalistas será também o responsável por ataques com explosivos contra tropas colombianas do outro lado da fronteira. Desde janeiro, esta área tem sido palco de uma série de ataques contra os militares equatorianos.

O governo do Equador atribui os ataques a uma represália dos dissidentes, que segundo a Inteligência militar colombiana têm cerca de 1.200 combatentes.

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