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Assad diz que negociar com Trump seria "absoluta perda de tempo"

Presidente sírio considera que a política externa de Washington não vai mudar nos próximos tempos, pelo que quaisquer negociações com a administração Trump seriam uma "absoluta perda de tempo".

Assad diz que negociar com Trump seria "absoluta perda de tempo"
Notícias ao Minuto

17:37 - 22/06/18 por Pedro Bastos Reis

Mundo Síria

O presidente da Síria descartou a possibilidade de se sentar à mesa com o seu homólogo norte-americano para discutir o futuro da guerra que devasta o seu país há mais de sete anos. 

Numa entrevista ao canal russo NTV, Bashar al-Assad lamentou o facto de não se vislumbrarem alterações na política externa norte-americana, pelo que discutir com Donald Trump seria "uma perda de tempo". 

"As negociações com os Estados Unidos não vão levar a lado nenhum, são uma absoluta perda de tempo", disse Assad, citado pela Associated Press. "Não vamos falar com os americanos só pelo facto de serem americanos", acrescentou.

No entanto, o presidente sírio admite negociar com outros países, excepto, claro, os Estados Unidos.

"Estamos preparados para falar com quem seja possível alcançar resultados, mas consideramos que a política norte-americana não vai mudar no futuro", rematou.

Bashar al-Assad sublinhou ainda que as tropas dos Estados Unidos, França, Turquia e Israel na Síria são "forças ocupantes" e apelou a um apoio ao combate a "grupos terroristas".  

Entretanto, as forças do regime sírio continuam a ofensiva na província de Deraa, no sul do país. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, esta sexta-feira foram lançadas 12 bombas-barril a província controlada por forças rebeldes.

Em julho de 2017, Estados Unidos, Rússia e Jordânia negociaram uma trégua naquela região da síria, perto da fronteira jordana e da fronteira com os Montes Golã sírios ocupados por Israel, mas a ofensiva do regime sírio pode pôr em causa esse acordo. 

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirma que, desde terça-feira, pelo menos 16 pessoas, incluindo nove crianças, morreram em Deraa na sequências dos ataques atribuídos a Damasco. 

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