Um mês depois reencontra filho que a administração Trump lhe retirou
Após protestos dos mais diversos quadrantes, Donald Trump revogou política de separação de famílias de requerentes de asilo. Ainda assim, promete continuar a ter 'mão pesada' contra a imigração.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
Eis como Beata Mariana de Jesus Mejia-Mejia descreveu o momento em que as autoridades norte-americanas lhe levaram o filho: "Foi como espetarem-te uma faca no peito e matarem-te".
Mejia, de 38 anos, e o filho Darwin, de 7 anos, são uma das famílias que foram separadas na sequência da política da administração Trump de separação de famílias de migrantes na fronteira - entre os quais requerentes de asilo. Esta mãe e filho chegaram à fronteira dos EUA após terem escapado da violência quotidiana que se vive na Guatemala.
Mais de duas mil crianças foram afastadas dos pais e colocadas em centros nos últimos dois meses. Há um mês, Mejia juntou-se a esta estatística que tem causado indignação a nível mundial, com críticas provenientes dos mais diversos quadrantes, entre os quais quatro antigas primeiras-damas do país e o órgão das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Durante as últimas semanas, Mejia esteve sem saber onde se encontrava o seu filho, como dá conta a CNN. Falaram apenas uma vez, por telefone, desde que as autoridades norte-americanas a levaram e ao filho para diferentes locais.
Esta separação teve um fim ao início desta sexta-feira, quando Darwin aterrou em Baltimore, proveniente de um voo que partira de Phoenix horas antes, e depois de ter avançado com um processo contra a administração de Trump. Citado pela CNN, o advogado que tratou do caso realçou que Darwin "não é a única criança nesta situação".
"Há milhares de crianças em situações semelhantes e temos de fazer algo quanto a isso", afirmou.
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