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Médicos Sem Fronteiras acusados de usar prostitutas durante missões

Antigos trabalhadores humanitários acusaram elementos da organização não-governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras de recorrerem a prostitutas e de se gabarem de fornecer medicamentos em troca de sexo durante missões em África, noticiou hoje a televisão pública britânica BBC.

Médicos Sem Fronteiras acusados de usar prostitutas durante missões
Notícias ao Minuto

17:51 - 21/06/18 por Lusa

Mundo África

Falando a coberto do anonimato, uma mulher indicou existirem casos de "abuso de poder" e de comportamento "predatório" por parte de trabalhadores humanitários mais velhos do sexo masculino em relação a jovens mulheres locais.

Outra mulher afirmou haver recurso "evidente e generalizado" a prostitutas, ao passo que uma terceira relatou que um colega se gabara de ter trocado medicação por sexo durante o surto do vírus Ébola na Libéria, há alguns anos.

"Ele estava a sugerir que muitas das raparigas que tinham perdido os pais durante a crise do Ébola fariam qualquer coisa, em termos de sexo, em troca de medicação", denunciou a mulher.

A BBC indicou não ter conseguido verificar a veracidade das acusações.

O setor da ajuda internacional ao desenvolvimento tem sido abalado por denúncias de abuso sexual por parte de funcionários de agências especializadas da ONU e grupos de ajuda humanitária.

A ONG Médicos Sem Fronteiras declarou não ter conseguido confirmar as acusações divulgadas pela BBC por falta de informação pormenorizada.

Em comunicado, a organização frisou igualmente que não tolera "abusos, assédio ou exploração".

"Sabemos que a MSF não está imune a estes problemas e levamos quaisquer denúncias a sério. Temos mecanismos criados para impedir, detetar e lidar com má conduta do pessoal", precisou.

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