Marrocos proíbe colóquio sobre liberdades individuais
As autoridades marroquinas proibiram hoje um colóquio sobre as liberdades individuais que teria juntado políticos e intelectuais de diferentes campos e representantes de minorias na cidade de Casablanca.
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Mundo Autoridades
O ativista e empresário Nuredin Ayuch, que organizou o encontro, considerou que foi "uma catástrofe, um retrocesso", indicando que a proibição lhe foi comunicada verbalmente e assentava em razões que chamou hipócritas.
O Governo, em que participariam minorias religiosas, sexuais e representantes do mundo árabe, alegou que o colóquio não se realiza porque não foi programado segundo as regras, afirmou Ayuch, para quem a proibição é "um drama para a sociedade civil".
O ativista rejeitou que o rei Mohamed VI tenha tido qualquer intervenção na decisão, assegurando que "os democratas continuarão a bater-se".
"Marrocos não merece este tipo de decisões, nem merece o Governo atual, nem os partidos medrosos que receiam até a própria sombra", declarou.
Desde que foi anunciado, o colóquio foi duramente criticado por alguns clérigos salafistas marroquinos, que consideraram que se pretendia sabotar os valores da sociedade marroquina e semear o caos ideológico.
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