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Zimbabué: Mnangagwa e líder da oposição recensearam-se para presidenciais

O Presidente e o líder da oposição do Zimbabué recensearam-se hoje como eleitores para as presidenciais de 30 de julho, a que ambos concorrem e as primeiras sem a participação do antigo chefe de Estado Robert Mugabe.

Zimbabué: Mnangagwa e líder da oposição recensearam-se para presidenciais
Notícias ao Minuto

13:12 - 14/06/18 por Lusa

Mundo Presidentes

Emmerson Mnangagwa, 75 anos, antigo "braço direito" de Mugabe que chegou ao poder com o apoio dos militares em novembro de 2017, vai defrontar Nelson Chamisa, 40 anos, líder de uma oposição zimbabueana que ainda chora a morte, em fevereiro último, vítima de doença prolongada, do "eterno candidato" presidencial Morgan Tsvangirai.

Também os presidentes de quatro outros pequenos partidos se recensearam para a votação, aguardando-se o mesmo de líderes de mais de uma dezena de outras forças políticas à medida que se aproxima o fim do período de recenseamento, hoje à noite.

Mnangagwa, pouco depois de chegar ao poder, apelou à realização de eleições livres e justas e convidou observadores internacionais para as fiscalizar.

A intenção é a de pôr cobro a quaisquer dúvidas sobre o processo eleitoral tal como aconteceu no passado, quando Mugabe foi sucessivamente reeleito.

No entanto, apesar do convite à observação internacional, a maior parte da oposição tem levantado preocupações em relação ao alegado envolvimento de militares ao longo do atual processo eleitoral, alertando a população para estar atenta no dia da votação.

Mugabe foi obrigado a demitir-se em novembro do ano passado, na sequência de um "golpe de força" do Exército.

Deixado cair pelo seu próprio partido, a União Nacional Africana do Zimbabué -- Frente Patriótica (ZANU-PF), Mugabe viu-se na iminência de ser humilhado com uma moção de censura no Parlamento, acabando por demitir-se.

"Dono absoluto" da antiga colónia britânica desde a independência, em 1980, o "camarada Bob" foi acusado pelos adversários políticos e, a partir de certa altura, por dirigentes da sua própria força política, de "confundir os bens do Estado com os seus pessoais".

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