Índia repudia relatório da ONU sobre direitos humanos em Caxemira
O Governo da Índia repudiou hoje o relatório do Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos sobre a situação em Caxemira, afirmando que o documento é uma falácia e um ataque à soberania indiana.
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Mundo Nações Unidas
"A Índia repudia o relatório. É falacioso, tendencioso e provocador", refere um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros indiano, na sequência da divulgação do documento do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos sobre Caxemira.
Trata-se do primeiro relatório das Nações Unidas sobre direitos humanos em Caxemira e apela a uma investigação urgente sobre violações na região, palco de um conflito entre a Índia e o Paquistão desde 1947, altura da retirada do poder colonial britânico.
Para a Índia, o relatório divulgado hoje em Genebra pela ONU "não passa" de uma compilação que selecionou informação que não foi verificada e com o objetivo de "construir um discurso falacioso".
De acordo com as Nações Unidas, desde a morte de um líder independentista da região de Caxemira controlada pela Índia, em 2016, mais de 145 civis foram assassinados pelas forças de segurança e 20 pessoas morreram na sequência de ações de "grupos armados".
Para o executivo de Nova Deli, o relatório "viola a soberania indiana e a integridade territorial do país" sublinhando que o documento se refere a "duas regiões".
Para a Índia, a região controlada pelo Paquistão é "uma ocupação" de território sob soberania de Nova Deli.
A índia critica as classificações das Nações Unidas que, nomeadamente, se refere a "grupos armados do Paquistão" considerados "terroristas" por Nova Deli.
"O terrorismo é uma das mais atrozes violações dos direitos humanos", acrescenta a nota da diplomacia indiana.
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