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Novo presidente pede que divergências políticas sejam ultrapassadas

O novo presidente do Parlamento Nacional timorense pediu hoje aos novos 65 deputados que defendam os interesses da nação e do povo, acima de qualquer outro, ultrapassando as divergências políticas que surgiram durante a campanha eleitoral.

Novo presidente pede que divergências políticas sejam ultrapassadas
Notícias ao Minuto

10:54 - 13/06/18 por Lusa

Mundo Timor-Leste

No seu primeiro discurso depois de ser eleito, Arão Noé Amaral disse que é essencial que o parlamento contribua para a estabilidade, segurança e desenvolvimento do país, avançando "como prioridade" para a aprovação do programa do Governo e orçamento para este ano.

"É uma grande honra ter sido eleito presidente do Parlamento Nacional na 5.ª legislatura", disse, depois de hoje ter sido eleito com 36 votos a favor e 29 contra.

Comprometendo-se a cumprir com "firmeza" a constituição e as leis, e a servir "também com firmeza" o povo de Timor-Leste, Arão Noé Amaral disse que os partidos "também são património do Estado", e que as divergências políticas devem agora ser ultrapassadas a bem do país.

"Peço aos senhores deputados para que as divergências políticas da campanha sejam esquecidas para servirmos o povo e a nação, respeitando a lei, fiscalizando a política. O povo mostrou maturidade política e confiança no processo eleitoral e politico. Dou os parabéns ao povo timorense", disse.

Agora é vital que o parlamento seja "pró-ativo" desenvolvendo relações institucionais efetivas com os restantes órgãos de soberania, trabalhando para encontrar soluções que ajudem "a melhorar as condições de vida" da população.

Entre as prioridades do Parlamento, o novo presidente destacou a urgência do programa do Governo e do Orçamento Geral do Estado para 2018, "para que o Governo possa assegurar desenvolvimento e estabilidade, saindo do regime duodecimal" com que o país vive desde janeiro.

"Há mais de seis messe estamos a usar duodécimos e isso não permite muito além de salários. Há outras necessidades a que temos de responder. É competência do Governo decidir o calendário mas devíamos aprovar isso o mais rapidamente possível", afirmou depois à Lusa.

Rever "legislação relevante de interesse nacional" e "trabalhar para implementar programas do Governo" são igualmente prioridades.

"Começamos hoje, como deputados, a ter de trabalhar com um espírito de servir o povo e a nação, sem olhar para interesses individuais ou de grupo", afirmou.

O parlamento retoma os trabalhos na quinta-feira para eleger os restantes membros da mesa.

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