Paris: Sequestro em agência publicitária. Uma pessoa conseguiu fugir
Contrariamente ao reportado inicialmente, não foi libertado um refém, mas sim uma pessoa que passou pelo sequestrador e foi agredida. Perímetro de segurança terá sido alargado por causa de ameaça de bomba.
© Reuters
Mundo França
Não se sabe ao certo quantas pessoas estão no edifício onde se encontra barricado o homem que, esta tarde de terça-feira, fez reféns numa empresa parisiense, mas pelo menos uma conseguiu fugir, acordo com o Le Fígaro. A mesma publicação esclarece, ao contrário do que avançou inicialmente, que a vítima, que foi espancada pelo sequestrador e borrifada com gasolina, não era um refém mas sim alguém que se cruzou com ele ao entrar no local.
Essa pessoa, indicam, conseguiu sair e esconder-se, sendo agora socorrida pelos bombeiros.
Une personne est évacuée sur un brancard par les pompiers @Le_Figaro pic.twitter.com/G03zOhNZDx
— Valentine Arama (@AramaValentine) 12 de junho de 2018
O sequestro que decorre, neste momento, rua dos Petites Ecuries, no 10.º arrondissement, tem lugar na agência de publicidade Mixicom, de acordo com informações da France Info. Foi confirmada a existência de reféns, mas os meios de comunicação diferem quanto ao número, existindo alegações de que possam ser duas ou três.
O homem continua barricado no edifício, levando ao bloqueio da rua em questão e das ruas contíguas, enquanto decorre o processo de negociação com as autoridades. Todas as pessoas nas residências e empresas daquela zona que não possam ser retiradas em segurança foram aconselhadas a não sair para a rua.
Nas redes sociais, Stéphane Larue, jornalista da TF1, indica que o perímetro de segurança foi alargado, possivelmente por causa da ameaça de bomba proferida pelo sequestrador.
"Trabalhamos mesmo por cima e não podemos sair", indicou uma testemunha, por telefone, à BFMTV.
Prise d’otages à Paris: "Nous travaillons juste au-dessus et nous ne pouvons plus sortir", raconte un témoin pic.twitter.com/NWmPVvTC1J
— BFMTV (@BFMTV) 12 de junho de 2018
O caso não está a ser tratado como terrorismo, podendo tratar-se de uma questão diplomática ou de justiça, dado que o homem pediu para ser contactado pela embaixada do Irão.
[Notícia atualizada às 17h29 com informação corrigida sobre refém]
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