Há dois anos a Pulse foi palco de massacre. Nenhuma vítima será esquecida
49 pessoas morreram, mais de 50 ficaram feridas. Discoteca recorda, uma a uma, as vítimas do massacre.
© Reuters
Mundo Orlando
Foi na noite de 11 para 12 de junho de 2016 que um homem armado entrou na discoteca Pulse.
A discoteca em Orlando, na Florida, era local de celebração privilegiado entre a comunidade LGBT local. Em poucas horas tornou-se espaço de terror.
O atirador matou 49 pessoas e feriu mais de 50 antes de ser abatido pela polícia. O autoproclamado Estado Islâmico, como tantas outras vezes no passado recente, apressou-se a reivindicar o ataque - embora nunca tenham surgido provas que corroborassem a versão.
O nome do atirador viria a ser divulgado no dia seguinte. Não é, porém, o seu nome que é recordado.
Dois anos depois, a discoteca não esqueceu nenhuma das vítimas. O ataque não foi esquecido em 2017, um ano após ter acontecido. Este ano, nas redes sociais, a discoteca tem aproveitado para relembrar cada uma das vítimas.
A 49 horas da hora que marca o início do massacre de há dois anos, cada uma das 49 vítimas será recordada. A cada hora, um rosto, um nome e uma história são recuperados.
Numa série de publicações que continua a prolongar-se, a Pulse recorda os nomes e dá-nos a conhecer um pouco de cada uma das vítimas daquele ataque.
O ataque não foi também esquecido pela comunidade LGBT, dado ter sido esta o principal alvo do atirador.
Em 2016, o ataque à Pulse tornou-se o maior ataque terrorista em solo norte-americano desde o fatídico 11 de Setembro de 2011. Em outubro de 2017, pouco mais de um ano após o massacre na Pulse, um atirador em Las Vegas matou 58 pessoas, tornando-se assim o pior massacre nos EUA desde o ataque às Torres Gémeas.
Na publicação em que inaugurou a série de publicações em tributo no Facebook, a Pulse fez saber o que a move: "Não vamos deixar o ódio vencer".
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