Número de mortos na crise de Nicarágua sobe para 135
O número de pessoas mortas durante a crise sociopolítica de Nicarágua subiu para 135, depois dos ataques de estudantes de uma universidade estatal na noite de quinta-feira, revelou o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (CENIDH).
© Reuters
Mundo ONG
O ataque à Universidade Nacional Autónoma de Nicarágua, a maior do país, tirou a vida ao jovem Chester Javier Chavarría, de 19 anos, que estava entrincheirado na área universitária, integrado nos protestos estudantis contra o Presidente nicaraguense Daniel Ortega.
De acordo com a CENIDH, Chavarría foi morto na ofensiva da Polícia Nacional e forças "para-policiais" contra os manifestantes "autoconvocados" de Nicarágua, que afirmam que se manifestam de forma pacífica.
A organização humanitária não-governamental sustenta que Ortega é responsável por cada uma das mortes ocorridas, incluindo a de um jornalista, pelos menos três polícias e vários menores, por negarem-se em reiteradas ocasiões a ordenar o fim da repressão.
A crise sociopolítica de Nicarágua, a mais sangrenta que o país da América Central vive desde os anos 1980, cumpre hoje 52 dias.
Os protestos contra Ortega e a sua mulher, a vice-Presidente, Rosario Murillo, começaram em 18 de abril por causa das reformas da Segurança Social e se converteram na exigência de renúncia do Presidente, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com