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Maduro celebra vitória do país contra Estados Unidos na OEA

O Presidente da Venezuela felicitou na quinta-feira o ministro de Relações Exteriores venezuelano e equipa de trabalho na Organização de Estados Americanos (OEA) pelo que considerou ser "uma vitória" contra os Estados Unidos na organização.

Maduro celebra vitória do país contra Estados Unidos na OEA
Notícias ao Minuto

09:18 - 08/06/18 por Lusa

Mundo Venezuela

"Há dois anos derrotámos [os Estados Unidos] na República Dominicana, quando tentaram aprovar um documento para expulsar a Venezuela e não conseguiram. Em 2017, foi em Cancun, no México, e agora em Washington, onde saímos vitoriosos porque não conseguiram os votos", declarou Nicolas Maduro.

O Presidente venezuelano falava num encontro com conselhos comunais, transmitido pela televisão estatal venezuelana, durante o qual aludiu à recente aprovação de uma resolução da OEA, para convocar uma reunião extraordinária para debater a crise venezuelana e a expulsão do país da organização.

"Foram derrotados. Não conseguiram os votos (...) com certeza que se tivessem votado pela possibilidade de aplicar a Carta Democrática Interamericana teriam tido 16 votos [a favor]", disse.

O Presidente da Venezuela acusou o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, de pressionar os Governos da região para expulsar a Venezuela, objetivo que não foi conseguido. Por outro lado, insistiu que a Venezuela está de saída da OEA e quando isso acontecer será um dia de festa no país.

Maduro condecorou o chefe da diplomacia venezuelana, Jorge Arreaza, com a réplica da espada do Libertador Simón Bolívar [militar e político venezuelano que lutou pela independência de vários países da América Latina], por ter "conduzido esta batalha com valentia" e ter levado a verdade da Venezuela contra infâmias.

Na quarta-feira, a Assembleia-Geral da OEA aprovou uma resolução sobre a situação venezuelana que abre caminho à suspensão da Venezuela e que declara ilegítimas as eleições presidenciais antecipadas de 20 de maio último, em que Nicolás Maduro foi reeleito para um novo mandado (2019-2025).

Por outro lado, a OEA pediu a aplicação dos mecanismo da Carta Democrática Interamericana porque no país há uma "alteração da ordem constitucional".

A aprovação teve lugar com 19 votos a favor, quatro contra e 11 abstenções, informou a OEA na conta oficial da rede Twitter.

Segundo a imprensa venezuelana, uma vez convocada a reunião extraordinária são necessários 24 votos a favor, de um total de 35 dos Estados-membros para suspender a Venezuela da OEA.

Entretanto, o secretário-geral da OEA, Luís Almagro indicou ser improcedente o pedido, feito em abril de 2017, pela Venezuela para sair da organização por não ter sido aprovado pela Assembleia Nacional da Venezuela (parlamento), onde a oposição detém a maioria.

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