Bebé retirada da lista de mártires do Hamas, família já não é apoiada
A bebé Laila al-Gandur, de oito meses, que morreu na semana passada e cuja causa de morte ainda está sob investigação, foi removida da lista de mortos pelo exército israelita, que está a ser preparada pelo Ministério da Saúde palestiniano.
© Reuters
Mundo Faixa de Gaza
Inicialmente, foi informado que a bebé morrera asfixiada pelo gás lacrimogéneo lançado pelo exército israelita no local onde estavam os seus parentes, nas proximidades da cerca que separa a Faixa de Gaza de Israel.
No entanto, mais tarde, fontes médicas palestinianas relataram que não foram esclarecidas as causas de morte e um médico, que não quis ser identificado, disse à agência de notícias espanhola EFE que a bebé sofria de uma doença cardíaca.
A relevância de considerá-la "mártir" é que, segundo a crença muçulmana, os mártires vão para o paraíso e a organização islâmica Hamas -- que governa de facto a Faixa de Gaza - dá uma compensação financeira às famílias destes mártires.
Laila al-Gandur estava na lista dos 60 mortos nos protestos na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, a 14 de maio, dia em que a embaixada dos Estados Unidos foi transferida de Telavive para Jerusalém.
O número de mortos é de 120 por fogo do exército israelita desde que começaram os protestos da Grande Marcha de Retorno, a 30 de março, na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, de acordo com dados do Ministério da Saúde palestiniano.
Segundo as mesmas fontes, os feridos excedem os 13.000, um terço deles por fogo real.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com