EUA expulsa dois diplomatas venezuelanos e dá 48 horas para saírem
Os Estados Unidos anunciaram, na quarta-feira, a expulsão de dois diplomatas venezuelanos, aos quais deu um prazo de 48 horas para sairem do país.
© Reuters
Mundo Governo
A decisão do Governo norte-americano é a resposta ao anúncio de terça-feira feito pelo Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de expulsar o encarregado de negócios e o chefe da secção política da embaixada dos Estados Unidos em Caracas, Todd Robinson e Brian Naranjo, respetivamente.
"Hoje, o Departamento de Estado (...) declarou o encarregado de negócios da embaixada venezuelana [Carlos Ron Ramírez] e o cônsul-geral adjunto do Consulado venezuelano em Houston indesejáveis, tendo dado instruções para deixarem os Estados Unidos em 48 horas", indicou, em comunicado.
De acordo com a nota, a decisão é proporcional à medida do regime de Maduro de expulsar o encarregado de negócios e o vice-chefe da missão da embaixada dos Estados Unidos em Caracas.
No documento, publicado 'online', explica-se que "esta ação é a para retribuir a decisão do regime de (Nicolás) Maduro de declarar o encarregado de negócios e o vice-chefe da missão da Embaixada dos EUA em Caracas 'personas non gratas'".
"As acusações por trás da decisão do regime de (Nicolás) Maduro são injustificadas; os oficiais da nossa Embaixada cumpriram as suas obrigações oficiais de maneira responsável e consistente com a prática diplomática e com as disposições aplicáveis da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas. Rejeitamos qualquer sugestão em contrário", pode ler-se no comunicado.
A 22 de maio último, o Presidente da Venezuela ordenou a expulsão do encarregado de negócios e do chefe da secção política da embaixada dos Estados Unidos em Caracas.
"Devem ir [embora] do país, em 48 horas. Em defesa da dignidade venezuelana. Já basta, que vão. Não querem entender que a Venezuela é livre", disse Nicolás Maduro, na sede do Conselho Nacional Eleitoral, onde foi proclamado Presidente da Venezuela para o período 2019-2025.
O Presidente da Venezuela anunciou ainda que nos próximos dias apresentará as provas "da conspiração no campo militar, económico e político, do encarregado de negócios dos EUA e da sua embaixada".
"Era um conspirador ativo, abusando, violando a lei internacional de maneira descarada", frisou.
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