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Eurovisão em Israel? "Não marquem já voos", diz organização

Netta, com a canção 'Toy', foi a grande vencedora do festival Eurovisão deste ano.

Eurovisão em Israel? "Não marquem já voos", diz organização
Notícias ao Minuto

21:34 - 22/05/18 por Pedro Filipe Pina

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A organização do festival Eurovisão alertou os fãs para não comprarem já bilhetes de avião para a edição do próximo ano, que deverá ser em Israel.

Depois da vitória de 'Amar Pelos Dois', cantada por Salvador Sobral em Kiev, o festival da Eurovisão mudou-se de malas e bagagens para Lisboa em 2018. 

Por cá, a vitória foi para a israelita Netta, com 'Toy'. Manda a tradição Eurovisão que o país vencedor será o país organizador no ano seguinte. Quando Netta subiu ao palco a a agradecer o mundo ficou logo a saber os planos de Israel: a Eurovisão em 2019 será em Jerusalém.

A Eurovisão, porém, publicou hoje um aviso nas redes sociais a pedir aos fãs para não se precipitarem em comprar já bilhetes de avião.

Devem, ao invés, aguardar "informações oficiais" sobre quando e onde se irá organizar.

Entretanto, há quem já levante dúvidas sobre se em causa poderia estar uma escolha de local diferente, apesar de em 1999 o festival se ter realizado em Jerusalém. 

Não há nada oficial da organização a sugeri-lo, apenas interpretações à publicação acima. Há, no entanto, todo um contexto a ter em conta, nomeadamente após dezenas de palestinianos terem sido mortos nas últimas semanas durante protestos na Faixa de Gaza.

Saliente-se que Jerusalém, onde Israel quer organizar o evento, tem estado no centro de uma polémica com contornos internacionais.

Telavive é considerada pela maioria da comunidade internacional como a capital do país. Deste modo preserva-se a neutralidade no conflito israelo-palestina já que Jerusalém é a 'casa' de três das maiores religiões monoteístas do mundo e é reivindicada como futura capital de um estado palestiniano. 

A Casa Branca de Donald Trump, porém, mudou já a embaixada dos EUA em Israel de Telavive para Jerusalém, decisão que muito agradou ao primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e que foi vista como um reconhecimento claro, para os norte-americanos, que Jerusalém é a capital de Israel, pese embora a cidade estar no centro de debate desde a fundação do estado judaico, há 70 anos.

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