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Venezuela: EUA prometem "medidas rápidas" para regresso da democracia

Os Estados Unidos "vão tomar medidas económicas e diplomáticas rápidas" que contribuam para o regresso da democracia à Venezuela, declarou hoje o secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo num comunicado.

Venezuela: EUA prometem "medidas rápidas" para regresso da democracia
Notícias ao Minuto

18:52 - 21/05/18 por Lusa

Mundo Eleições

O responsável norte-americano "condenou" a eleição presidencial "fraudulenta" de domingo, conquistada pelo Presidente Nicolas Maduro, que classificou como um "ataque à ordem constitucional" e uma "afronta à tradição democrática na Venezuela".

"Enquanto o regime de Maduro não voltar a pôr a Venezuela no caminho da democracia, através de eleições livres, justas e transparentes, o governo enfrentará o isolamento da comunidade internacional", vincou Mike Pompeo.

Também o vice-presidente norte-americano Mike Pence considerou a reeleição de Maduro como uma "farsa", declarando que este "resultado ilegítimo" é mais um golpe contra a "tradição democrática" venezuelana e que os Estados Unidos não vão ficar de braços cruzados "enquanto a Venezuela se afunda e a miséria atinge o povo corajoso".

O chefe de Estado venezuelano, Nicolas Maduro, foi declarado vencedor das eleições presidenciais de domingo pela autoridade eleitoral, com perto de 70% dos votos, depois de contados quase todos os boletins. No poder desde em 2013, foi reeleito para um novo mandato de seis anos, até 2025.

A oposição venezuelana, que apelou ao boicote da votação, rejeitou os resultados e denunciou uma fraude eleitoral.

Os Estados Unidos, o Canadá, a União Europeia (UE) e uma dúzia de países da América Latina criticaram a decisão de Caracas de realizar a 20 de maio a eleição presidencial, normalmente organizada em dezembro, denunciando falta de transparência e de garantias de eleições livres e indicaram, mesmo antes da realização do escrutínio, que não iriam reconhecer os resultados.

Num universo de mais de 20,5 milhões de eleitores inscritos, Maduro obteve 67,7% dos votos contra os 21,2% do principal adversário, Henri Falcon, segundo os dados anunciados pela presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena.

De acordo com o CNE, Maduro foi reeleito com 5.823.728 votos, tendo sido registados um total de 8.603.936 votos válidos, que correspondem a uma participação de 46% dos 20.527.571 eleitores inscritos.

O opositor Henri Falcon obteve 1.820.552 votos. O pastor evangélico Javier Bertucci 925.042 e o engenheiro Reinaldo Quijada 34.6714 votos, indicou o CNE.

Apesar de reeleito, Maduro perdeu 1.763.851 votos, em relação a 2013, altura em que foi eleito sucessor do antigo Presidente Hugo Chávez (que presidiu o país entre 1999 e 2013) com 7.587.579.

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