Comemorações e protestos no Dia do Trabalhador na Venezuela
Milhares de venezuelanos, simpatizantes e opositores do Governo do Presidente Nicolás Maduro, saíram hoje às ruas de Caracas, uns para celebrar o Dia Internacional do Trabalhador e outros em protesto pela degradação da qualidade de vida.
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Mundo 1.º Maio
Nas zonas centro e oeste de Caracas, os apoiantes de Maduro comemoraram também um ano desde que o Presidente promoveu a eleição de uma Assembleia Constituinte integrada unicamente por simpatizantes do "chavismo" e cuja legitimidade é questionada pela oposição.
A defesa da soberania e o combate à alegada guerra económica, críticas às sanções impostas pelos Estado Unidos da América e pela Europa contra funcionários do Governo venezuelano e o apoio à recandidatura de Nicolás Maduro como Presidente da Venezuela, nas eleições presidenciais antecipadas para 20 de maio, foram outros motivos que levaram os "chavistas" às ruas da capital.
As manifestações têm lugar um dia depois de o Presidente da Venezuela anunciar um aumento de 95% do salário mínimo dos venezuelanos e um bónus para dez milhões de habitantes, através do "cartão da pátria".
Por outro lado, a oposição manifestou-se, no leste de Caracas, contra a alegada falta de garantias para as eleições presidenciais e para pedir uma mudança no projeto económico de Nicolás Maduro, a quem responsabiliza pela escassez de produtos e pela alta inflação, além de acusarem de perseguir os dissidentes.
"Há famílias inteiras comendo do lixo", porque o salário na Venezuela, decretado por Nicolás Maduro, é muito baixo. "No país não se celebra este dia, protesta-se", escreveu no Twitter o deputado opositor Luís Florido, onde publicou uma foto de um adulto e três crianças procurando alimentos no lixo.
Na marcha opositora eram visíveis cartazes com palavras de ordem como "pátria, fome, miséria, corrupção, acabaram com os meus direitos" e "não mais ditadura".
Entretanto, segundo o diário El Nacional, funcionários da Polícia Nacional Bolivariana impediram um grupo de sindicalistas e opositores de se aproximarem à sede da Cruz Vermelha, no centro de Caracas, onde pretendiam pedir que aquele organismo içasse "a bandeira de emergência, para que fossem ativados os protocolos de ajuda humanitária".
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