Para o antigo CEO do Deutsche Bank, Josef Ackermann, “a destruição do euro sairia muito mais cara do que a futura reconstrução do sistema monetário”, defendeu o actual CEO da Zurich numa entrevista, citado pela Bloomberg.
“Precisamos de uma Europa unida para negociar ao mesmo nível do que outros países, como os Estados Unidos, China, índia e outros mercados”, acrescentou Ackermann.
Depois do presidente do BCE, Mário Draghi, ter garantido que iria fazer o possível para salvaguardar o euro, os mercados financeiros europeus acalmaram. No entanto, a Zona Euro continua em recessão, situação impulsionada pela crise de dívida de 17 dos membros da Zona Euro par
Desde 2008 a Unia Europeia já injectou 1,7 triliões de euros nos sistemas bancários europeus. “Temos que agradecer ao BCE por acalmar esta tempestade. E os mercados financeiros têm reagido de forma positiva a este estimulo do BCE”, refere Josef Ackermann. No entanto, acrescenta que “alguns dos desafios fundamentais para o crescimento do sistema monetário da Europa, bem como algumas questões de governação, continuam por resolver”.