Lectinas que encontra no feijão fazem pior do que hidratos de carbono

Quando se fala de ganho de peso ou de se perder aqueles quilos a mais, em menos de um minuto os grandes suspeitos são os carboidratos, a seguir temos o glúten e a lactose, e quem sabe daqui a uns tempos o abacate seja o próximo alimento a ser demonizado… Porém, agora as lectinas presentes no feijão ou nos frutos secos são as grandes vilãs.

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Liliana Lopes Monteiro
28/04/2018 13:00 ‧ 28/04/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Inimigos da dieta

Todavia, e de acordo com o autor e médico cardiologista Steven R. Gundry, que recentemente lançou o livro de cozinha ‘O Paradoxo das Plantas: 100 Receitas que o Vão Ajudar a Perder Peso, a Melhorar a Saúde do Seu Intestino e a Viver Livre de Lectinas’, a única coisa que quem deseja perder peso deve fazer - é cortar na ingestão de alimentos ricos em lectinas.

Chamado por muitos de o novo glúten’, as lectinas são proteínas de origem vegetal que procuram e se inter conectam com as moléculas do açúcar, e que várias pesquisas já relacionaram com a ocorrência de aumento de peso, de azia e até com o aparecimento de doenças cardiovasculares.

Mas de onde vem as lectinas e em quais alimentos são comummente encontradas?

De acordo com Grundy, a proteína “altamente tóxica” encontra-se em quantidades abundantes em muita da assim denominada de ‘comida saudável’, tal como pão sem glúten, nos laticínios convencionais e até em algumas frutas, vegetais, frutos secos e feijão.

Apesar dos numerosos benefícios para a saúde, alimentos normalmente classificados dentro da designação de ‘comer limpo’, como amendoins, curgete, ervilhas, beringela, pimentão ou batata são todos ricos em lectinas.

Porque fazem tão mal?

“As lectinas colam-se aos recetores localizados na superfície das células intestinais”, explica Gundry. “Destruindo assim as junções vertebrais que normalmente formam uma barreira impenetrável entre os conteúdos intestinais, incluindo as bactérias e o resto do organismo”.

Este processo permite que as lectinas passem através da barreira intestinal, sendo assim consideradas ‘elementos estranhos’ pelo sistema imunitário, o que resulta em inflamação.

Tal procedimento, como explica Grundy, pode contribuir para o aumento de peso já que essa inflamação promove a acumulação de gordura abdominal, que a usa como combustível para que o sistema imunitário combata a invasão ‘estrangeira’.

“Quando diminuímos o consumo de lectina, a parede intestinal e o estimulo para acumular gordura desaparece”, acrescenta Gundry.

“As lectinas deixam de restringir os recetores de insulina, e deixamos de acumular gordura tão agressivamente. A perda de peso acaba por ser natural e inevitável”.

Gundry também garante que quem opta por excluir a lectina da dieta nota um melhoramento significativo no aspeto da tez, na “resplandecência e na juventude da pele”

Quanto aos mitos que vilificam os hidratos de carbono, inúmeros dietistas e nutricionistas, para além de Gundry, defendem os benefícios de cereais integrais, tal como o arroz integral pelo seu alto teor em fibra.

Alguns especialistas chegam a defender que comer carboidratos pode inclusive promover e acelerar o processo de perda de peso.

Então, talvez seja altura de dizer adeus às lectinas e olá aos hidratos de carbono!

 

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