“O sushi tem a reputação de ser um tipo de comida saudável”, diz a nutricionista e professora na Mayo Clinic, Katherine Zeratsky, em declarações à revista norte-americana Time.
Afinal, o sushi tradicional têm todos os nutrientes tipicamente atribuídos a uma alimentação dita sadia: recheado com peixe fresco, embrulhado em algas e servido em pequenas porções. Todavia, Zeratsky avisa: “Não espere emagrecer se come constantemente rolinhos de sushi – simplesmente não vai acontecer!”
A especialista explica que um dos principais problemas associados ao consumo de sushi está relacionado o controlo das porções.
Mais ainda, apesar do seu aspeto compacto, o sushi tem geralmente muitas calorias: um único prato, que inclua entre seis a nove peças pode conter até 500 calorias, alerta a nutricionista Isabel Maples.
“Os nossos olhos enganam-nos. Visualizamos pequenos rolos de sushi, alimentos como arroz, salmão ou atum e acreditamos que estamos a ingerir poucas calorias. Mas o que vemos não equivale ao que se passa nutricionalmente dentro do nosso organismo, quando consumimos estes alimentos”, afirma Maples.
“E não estou a ter em consideração os pedidos adicionais de rolinhos, de aperitivos e de entradas, molhos ou o saquê”, acrescenta.
A maioria das calorias extra do sushi está no arroz, que leva ingredientes adicionais para que os grãos permaneçam juntos. Zeratsky explica que esse arroz mantém essa forma devido à adição de vinagre e de açúcar. Mais ainda, durante o processo de confeção e de cozedura aquela mistura doce é compactada, o que significa que em apenas um prato de sushi pode estar a consumir mais de metade de uma embalagem de arroz.
“O que vemos no prato é deveras enganoso. É difícil discernir qual é a quantidade real de arroz que estamos a consumir – arroz este que ainda por cima tem açúcar”, diz a nutricionista.