Pessoas mais preguiçosas são mais inteligentes (sim, sim... relaxe)
De acordo com um novo estudo, pessoas com maior capacidade cognitiva também estão mais predispostas a passar os dias simplesmente a relaxar, por exemplo no sofá ou na esplanada, em vez de praticarem exercício físico.
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Lifestyle Estudo
O novo estudo publicado no Journal of Health Psychology, indica que quem prefere não passar a maioria do tempo a pensar ou a entreter dilemas mentais tende a ser mais fisicamente ativo, já as pessoas mais inteligentes preferem exercitar a mente e não o corpo.
Os investigadores analisaram os níveis de atividade física de 60 alunos, divididos previamente em dois grupos: aqueles que necessitavam de altos níveis de cognição (NFC) e outros que não. Os autores do estudo caraterizaram NFC como “uma tendência para participar e apreciar tarefas cognitivas mais exigentes”.
Por exemplo, indivíduos que gostam de fazer puzzles mais complexos, geralmente têm um NFC mais elevado, explicou Todd McElroy, professor na Universidade Florida Gulf Coast e um dos coordenadores daquele projeto de investigação. Já quem dá preferência a tarefas mais mundanas, que não estimulam tanto a mente, têm um NFC mais reduzido.
Durante uma semana, os indivíduos foram monitorizados eletronicamente através de um aparelho que lhes foi colocado no pulso e que media a sua atividade física a cada 30 segundos.
O estudo recolheu aproximadamente 20 mil dados informativos relativamente a cada voluntário. Segundo McElroy quando comparam os níveis de atividade, ou falta deles, em ambos os grupos, os investigadores detetaram diferenças substanciais: o grupo com menores níveis de NFC mexia-se em média mais, diariamente, comparativamente ao grupo caraterizado por índices elevados de NFC.
De acordo com o professor uma das principais inferências a reter é o facto do estudo contrariar a perceção negativa do ‘não fazer nada’. “Só porque alguém parece ser preguiçoso ou aquilo que as pessoas chamam de ‘preguiçoso’, não quer dizer que mentalmente não esteja a trabalhar meticulosa e arduamente”.
McElroy aponta a necessidade de pesquisas adicionais que abordem e investiguem o que de facto as pessoas fazem quando não estão a ser fisicamente ativas.
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