Teste de ADN poderá detetar risco de cancro à nascença
Um exame de sangue poderá ser capaz de detetar logo à nascença o nível de risco dos indivíduos virem a desenvolver doenças cancerígenas e poderá salvar milhões de vidas, indicam novas pesquisas.
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A investigação científica revolucionária conduzida pela médica britânica Anna Rose significa que informação genética previamente negligenciada poderá ser agora utilizada para identificar cancros no estádio inicial e até mesmo antes do seu aparecimento.
Um simples exame sanguíneo, que custa apenas alguns euros é capaz de detetar o risco, logo à nascença, de alguém vir a desenvolver cancro durante a idade adulta.
A especialista, clínica no hospital John Radcliffe, em Oxford, no Reino Unido, descobriu que um teste sanguíneo sobre o assim comummente chamado pela comunidade médica de ‘ADN inútil’ pode prever a probabilidade de aparecimento de cancro da mama.
A investigadora apurou ainda, após trabalhar juntamente com outros cientistas de uma universidade australiana, que um processo semelhante pode ser usado para detetar o risco de desenvolvimento de cancro da próstata.
Rose espera agora apurar, através de pesquisas adicionais, se outros tipos de cancro poderão ser identificados através da mesma técnica de diagnóstico.
“É vital identificar qualquer predisposição genética para a ocorrência de cancro da mama ou de qualquer outro cancro, mesmo antes de ele aparecer ou simplesmente o mais cedo possível – quanto mais depressa for detetado maior será a probabilidade de tratamento e de cura”, explicou.
“As mulheres começam a fazer mamografias mais frequentemente a partir dos 50 anos, porém esta descoberta irá permitir-nos identificar quem corre um maior risco de vir a sofrer dessa patologia, logo a partir do momento em que nasce”, afirmou Anna Rose.
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